ᴜᴍ - ᴠɪᴢɪɴʜᴏ

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PRIMEIRO CAPÍTULO LIBERADO!

Tô com uma ansiedade tremenda pra saber a opinião de vocês sobre toda essa história. Conforme vocês forem lendo, vão perceber que ela se passa dentro da história da 4°temporada, mas com alterações.

Espero que gostem, e não esqueçam de comentar muito, o tanto que quiserem, quero saber cada reação de vocês <3

E assim nasce: SPACE ODDITY

Boa leitura :)

👹

Com a janela do carro aberta, sinto o vento forte bater no meu rosto, já que minha madrasta não sabe que existem algo chamado limite de velocidade. Ela passa com rapidez por uma placa, mas tive tempo de ver o escrito "Bem-vindo a Cidade de Hawkins - Indiana".
De acordo com ela, precisávamos de um recomeço, já que nossa moradia anterior estava marcada pelas memórias ruins com meu falecido pai, e não poderia ser chamada de lar.

Não iríamos ter a mesma forma de vida que tínhamos, o que não era muita coisa, mas como meu pai não quis oficializar nada com Dory, ela não tinha direitos, e enquanto a mim, se ele deixasse uma engradado de cerveja que fosse como herança, seria demais.

Eram 06:15 da manhã, e nós chegavámos na nossa mais nossa casa, que era numa espécie de condomínios de trailers, o que não facilitou nossa busca. Depois de quinze minutos rodando, achamos a certa e estacionamos.

- Não é nenhuma mansão, mas...é alguma coisa. - digo olhando pra ela com um sorriso, e ela me abraça, porque só uma conhece o alívio da outra por estar de frente pra esse trailer mequetrefe com orgulho. Dory foi minha mãe desde meus cinco anos, mais tempo do que a verdadeira, que por ter tido a infelicidade de casar com meu pai, teve problemas psicológicos de saúde muito graves, e não aguentou mais viver.

Antes de realmente nos mudarmos, minha madrasta e eu precisamos arrumar mais de um trabalho pra pensar em economizar e nos mudarmos, isso nos tomou dois anos ainda presas na mesma cidade - porque nem com a casa podemos ficar pra vender.
Com essa rotina pesada de ter dois trabalhos, meu desempenho escolar foi por água baixo, e por isso, com 19 anos, ainda curso o terceiro ano do ensino médio - e não, isso eu não falo com orgulho.

- Quantas vezes eu te falo, não dirige feio um maluco, Eddie! - ouvimos uma voz alta no trailer do lado, e depois um cantar de pneus mais alto ainda, de uma van que saiu desgovernada. Era um homem, que quando notou nossa presença, veio com educação na nossa direção.

- Peço desculpas pela gritaria logo cedo, eu tenho um sobrinho doido.

- Esse é o melhor jeito de se causar uma boa primeira impressão. - digo ironicamente, mas não teve tanta graça quando dita.

- Sem pedidos de desculpas, nós entendemos. Somos as novas moradoras, meu nome é Dory, e essa é a S/N, minha enteada. - me apresento de maneira acanhada, já que ninguém fica feliz instantâneamente após passar vergonha.

- Eu vou ir vendo o que precisa ser feito dentro da casa, Dory. - sorrio fraco, e assim vou entrando, deixando-a conversando. Assim que a porta foi destrancada, sobe uma poeira, e por pouco minha rinite não ataca. A casa estava bem suja, mas era de se esperar por algo que pagamos US$1500. Era um trailer bem apertado, com um sofá-cama no quarto e uma cama de solteiro. A sala e a cozinha eram embutidas e tivemos sorte de ter uma mini varanda, onde se colocado mais de uma cadeira, era capaz de desabar. Mas sinceramente, ver todo esse imóvel me fez ficar com um sorriso de orelha a orelha, só de pensar que uma vida longe do meu passado ia começar.

sᴘᴀᴄᴇ ᴏᴅᴅɪᴛʏ - ᴇᴅᴅɪᴇ ᴍᴜɴsᴏɴ [FEM!READER]Onde histórias criam vida. Descubra agora