Como se livrar de um duque ?

Capítulo 7

Capítulo 7

Sakura olhara para fora da carruagem e constatara que logo chegariam na propriedade do duque, ela sentia-se feliz pelo convite, mas principalmente, por saber que a casa onde ficariam, localizava-se perto do mar; ela amava a praia, muito embora, desde o falecimento de seus pais, nunca mais fora a uma, mesmo em Clovelly, que não era longe de onde ela residia, não dirigiu-se a praia. Quando criança, Sakura costuma ir sempre que possível, pelo menos umas quatro vezes por ano a praia com seus pais, desta forma, a perspectiva de voltar a sentir a brisa marítima a animava.

– Ainda estamos muito longe? – perguntara sua irmã, pelo que parecia ser a milésima vez.

– Acredito que não, Florence – respondera com delicadeza. A menina bufara em resposta, inconformada pela demora. Era compreensível a irritação da menina, pensou Sakura, visto que estavam viajando a várias horas, mas ela precisaria educar Florence, pois quando ambas mudassem para a Escócia com o duque a viagem seria ainda mais longa e ela não poderia fazer tantas reclamações na presença dele.

Isso lembrava-a de que precisaria dialogar com o duque sobre a irmã, pois só casaria com ele se aceita-se Florence. Sua irmã era tudo o que restava de sua feliz vida e ela a defenderia não importava contra quem, se precisa-se lutar, Sakura o faria com prazer.

Em suas orações, implorava que sua primeira impressão não coincidisse com a realidade, já que o achara neutro e sem vivacidade, em um julgamento silencioso, ela listou diversos problemas que eles enfrentariam, contudo, a jovem estava disposta a despender paciência para com o noivo, desde que ele fosse respeitador, e permitisse que ela ficasse com sua irmã.

Não importava-se se ele não viesse a amá-la, pois ela também não o amava, embora deseja-se que isso muda-se. Não importava-se de ele ter uma amante, desde que a respeita-se, o que incluía, nunca assumi-la publicamente. Não importava-se de ele a deixar em uma de suas propriedade e somente fosse visitá-la de tempos em tempos, desde que ele promete-se dar uma vida financeira estável a ela e um bom dote a sua irmã. Não importava-se de lhe dar herdeiros, desde que ele a deixa-se criá-los de sua maneira. Por fim, não importava-se de nunca trai-lo, desde que ele fizesse o mesmo.

– No que está pensando? – perguntou Ino com a voz baixa, ela estivera muito calada a viagem inteira, perdida em seus pensamentos. Sua prima ficara decepcionada, ela esperava pela partida eminente dos Arundels a Londres, contudo, seus pais, decidiram ir primeiramente ao social comitê, privado, ofertado por Rutland.

– Eu estava pensando no duque – disse Sakura e Ino corou instantaneamente – ele não é bem o que eu esperava, confesso – a menina loura abaixara a cabeça, ainda pensativa. Quando respondeu sua voz saiu fraca:

– Ele parecia ser alguém agradável – Não disse mais nada, mas Sakura percebera o interesse da prima, mas como não havia de ter interesse, afinal ele abertamente demonstrara sua afeição por ela. Ino, assim como Sakura, estavam preparadas para sua primeira temporada, eram de fato muito belas, mas ainda não haviam recebido aprovação social. Sakura suspirou, esperava que Ino não a trouxesse problemas, contudo, sabia que logo a prima estaria interessada em outro cavalheiro, pois confiava nela, o duque tinha sido somente o primeiro homem bonito que a interessara.

As duas carruagens, do condado de Arundel, estacionaram em frente a grande escadaria de Rutsea. Ao abrirem as portas, desceram, formando uma fila para apresentação, Kushina e Minato, foram os primeiros, sendo seguidos por Naruto, o futuro conde e sua irmã, e finalmente Sakura e Florence.

As magnificas portas abriram-se, permitindo que eles adentrassem na bela residência; foram anunciados um a um, com um pequeno floreiro, que na opinião de Sakura era desnecessário, então ela curvou-se. Perto da escada central de residência, encontravam-se o duque de Rutland, e o visconde St. Davids, ambos com a feição dura, também curvaram-se cumprimentando os visitantes.