Capítulo 25

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Sexta-feira, 24 de junho ao meio-dia

"Você sabia que você tem um minúsculo sinal em forma de coração em seu quadril? Eu acho que estou apaixonada por ela".

A cabeça da Rafa estava na minha barriga, minhas mãos estavam em seus cabelos, e os lençóis da cama eram um emaranhado em torno das nossas pernas.

Marcela me demitiria.

Foi ideia dela faltarmos ao trabalho, e eu não poderia dizer não para ela. Não quando ela estava nua e me implorando para ficar na cama com ela o dia todo. Uma garota simplesmente não podia descartar Rafaela Kalimann quando ela está nua e implorando.

Ela tinha me acordado no meio da noite, feito amor comigo enquanto ela sussurrava promessas de que ela nunca fugiria novamente. Eu caí no sono depois que ela me informou que ela não trabalharia de manhã e que ela não sairia da minha cama. Eu não achei que ela estivesse falando realmente sério, mas ela não levantou quando meu despertador tocou. Quando eu tentei sair da cama, a súplica começou.

Atualmente, ela estava brincando com o sinal no meu quadril. Sua língua corria sobre ele antes de ela morder em torno dele.

"Ow!" Eu gritei, dando um tapa na cabeça dela. "Nada de morder. Caramba! Eu vou para o trabalho se você não parar com isso".

Ela beijou o local que tinha atacado com seus dentes. "Desculpe. Você simplesmente é muito comestível".

"Comestível?"

Os músculos dos seus braços flexionaram quando ela se empurrou para cima e se moveu pelo meu corpo. Ela mergulhou para beijar minhas costelas, meu peito, minha clavícula e, finalmente, meus lábios. Colocando seu peso em cima de mim, ela afastou o cabelo do meu rosto.

"Você é a mulher mais deliciosa que eu já provei".

"Você quer me comer, hein?" Seu sorriso enviou uma onda de choque diretamente para o ponto certo entre as minhas pernas.

"Agora, seria boba da minha parte comê-la toda. Eu quero mantê-la para sempre." Ela me beijou de novo, empurrando sua língua em minha boca.

Tentei respirar depois de mais uma rodada incrível de sexo com a Rafaela, e eu tinha que me focar para fazer isso. Ela nos rolou, deitando-me em cima dela. Desta vez, eu a beijei. Comecei em seus lábios e depois desci para pelo seu pescoço e depois seus seios. Eu me sentei, montando em seus quadris. Entrelacei meus dedos entre os dela e levantei seus braços para cima e sobre a sua cabeça. Inclinei-me para beijar sua boca novamente. Lentamente. Amorosamente. Magicamente.

Ela estava sorrindo, e seus olhos não pareciam nem um pouco cansados, mesmo que tivéssemos feito mais disso do que havíamos dormido.

"O quê?" Ela perguntou, enrugando o espaço entre seus olhos. Eu tinha parado de me mover para olhar para ela.

"Nada. Você parece tão feliz, só isso".

Ela apertou minhas mãos. "Estou mais do que feliz. Estou além de feliz".

Eu fiz isso. Eu a deixei além de feliz. Não o seu trabalho de caridade. Não Luiza.

E definitivamente não todas as deusas loiras do Rio de Janeiro. Eu. Apenas eu.

Pressionei meus lábios aos dela, deixando minha língua correr pelo seu lábio superior. As mãos da Rafa percorriam meu corpo. Ela gentilmente as correu pelas minhas coxas, as deslizou pelo meu estômago, sobre o meu tórax, ao redor das minhas costas, no topo da minha bunda.

Ela se empurrou para cima para que pudesse colocar sua boca em mim. Ela colocou beijos de boca aberta no meu peito enquanto movia suas mãos pelas minhas costas.

Sextas-feiras - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora