Epílogo - Parte 01

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Sexta-feira, 30 de dezembro ao meio-dia

Rafa me tinha em minhas costas. Suas mãos seguravam minhas pernas sob meus joelhos. Meus quadris estavam erguidos no alto da cadeira. Minhas costas estavam curvadas para baixo enquanto eu inclinava minha cabeça descansando bem abaixo do assento. Eu podia olhar para cima e observar o que ela estava fazendo comigo.

"Você é tão saborosa, amor. Tão malditamente boa," ela disse com seus olhos focados em que sua boca e dedos estavam fazendo. Ela estava tentando não se perder naquilo. Algumas vezes tudo o que bastava era um olhar. Se ela me visse com a cabeça pendida ou mordendo meu próprio lábio, ou batendo meus olhos nela, ela já havia vinha sem ao menos eu a ter tocado. Ela gostava de ter mais resistência.

Ela deixou minhas pernas e levantou meu corpo para cima, beijando minha boca enquanto eu gemia. Os sons que ela fazia enquanto fazia amor comigo fazia meu coração bater mais rápido. Elas eram como doses de adrenalina.

"Venha pro chão preciso me sentir com você," ela instruiu enquanto me arrastava para o chão, empurrando a cadeira para o lado.

Eu me deitei com as pernas abertas enquanto a Rafa agarrou um dos meus tornozelos, e se encaixou em mim. Nós nos movíamos lentamente. Sua mão segurava firmemente a minha coxa, me mantendo exatamente onde ela me queria.

"É isso. Você sente isso? Tão fodidamente boa," ela disse, pegando o ritmo.

"Mmmhmm," Eu murmurei. Eu sentia. Eu sentia tudo dela, e era magnífica.

Eu estava tão perto, mas meus braços e pernas estavam começando a tremer. Além de estar me segurando, os dela estavam acomodando a força de suas investidas nas minhas coxas. Eu estava para explodir.

Ela pareceu ler minha mente. "Venha, venha comigo meu amor."

"Você é tão," Eu quase grunhi. "tão boa." E viemos juntas.

Enquanto tentávamos regular nessas respirações, ela se levantou e nos puxou sentada na cadeira onde começamos, eu sentada de frente em seu colo. Nossos corpos estavam molhados de suor. Ela beijou o lado do meu pescoço, tirando meu cabelo do caminho com sua mão. Em seu abraço, eu me sentia em casa, não importava onde realmente estávamos.

"Eu te amo tanto. Você sabia disso?" Ela disse antes de beijar minha boca.

Obviamente, ela não estava olhando para mim para eu realmente responder. Sua língua puxou seu caminho para dentro de minha boca. Minhas mãos escorregaram dos seus ombros para sua nuca. Eu girei meus dedos para seus cabelos, segurando seu rosto contra o meu. Eu a beijei de volta, provando seu gosto em sua língua e desejando achar um jeito de me pregar a ela permanentemente. Eu sabia que ela me amava. Ela me amava como eu a amava.

Apaixonadamente. Completamente. Eternamente.

Eu já sabia que ela me amava, mas era tão bom ouvir. Seus perfeitos lábios rosas pressionaram contra os meus mais uma vez e então curvaram em um sorriso de tirar o fôlego. Seus olhos verdes tinham uma luz maior que apenas a de luxúria e desejo. Elas diziam a mesma coisa que suas palavras. Ela me amava. Nós roçamos nossos narizes, dividindo um doce beijo de Esquimó.

Nós duas estávamos encarando uma a outra.

Nada se comparava a beijar a Rafa. Sua boca se moveu sobre meu queixo e garganta. Ela percorreu a língua em minha clavícula com um doce cuidado e então fez o mesmo com cada um dos meus seios. O ar em volta de nós quase fazia um zunido, fazendo minha pela formigar em deleite. Minhas costas arquearam levemente. Cada sensação era intensificada.

"Você é tão boa pra mim," Eu gemi enquanto ela mordia meu mamilo rígido.

Ela pôs sua cabeça entre meus seios. Sua respiração batia quente em minha pela, quando ela beijou sobre meu coração.

Sextas-feiras - RabiaOnde histórias criam vida. Descubra agora