Capítulo 7

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Capítulo 7
Zero Por Cento De Chances


Capítulo 7Zero Por Cento De Chances

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Ouvi o som da minha campainha tocar. Me levantei do sofá e fui atender a porta, parei, olhei o olho mágico identificando um entregador.

Abri a porta enquanto o mesmo esperava eu atender.

— Posso ajudar? — Eu perguntei curioso. Talvez ele só estivesse no apartamento errado, não me lembro de pedir algo na internet recentemente.

— Sim, tenho uma entrega para Izuku Midoriya. — Disse o homen com uma voz grossa e cansada.

— Sou eu. — Ele pegou uma caneta e uma prancheta. — Espere, mas eu não pedi nada na internet.

O homen levantou uma sombrancelha confuso.

— Estranho... Alguém deve ter mandado um presente para você, um parente talvez...? — Eu concordei e assinei meu nome. — Tenha uma boa noite.

Ele abandonou um pacote nas minhas mãos e foi embora. Encarei o pacote, que não era tão pequeno, em minhas mãos confuso com a situação.

Entrei pra dentro de casa fechando a porta.

— O que será que é...? — Me perguntei enquanto deixava a caixa na mesa. — Será que foi o Kaachan? Ou talvez seja só um engano.

Abri a caixa retirando uma fita. Era um grande buquê de girassóis, estavam meio acabados e uns tinham pétalas faltando, mas estavam vivos, brilhantes e encantadores.

O buquê tinha um bilhete grudado em um laço rosa, o laço estava mal feito, parecia tudo feito a mão.

O bilhete tinha cheiro perfumado como se tivessem passando perfume, li o bilhete.

"Para: Meu amado Deku.
De: Seu único amor"

Estava desenhado no bilhete um coração mal feito. Provavelmente foi um fã emocionado ou algo assim...

Retirei totalmente o buquê da caixa vendo outras coisas nela. Uma carta parecia a mão, tinha uma estética antiga, o envelope era amarelo com parte mais escuras e uma cera vermelha com um símbolo de carinho.

"De: Seu verdadeiro amor
Para: Meu Izuku."

Eu peguei a carta que tinha uma pequena flor grudada, ela estava meio mucha mas parecia ainda viva. Eu rasguei o envelope, o papel era branco mas foi cuidado para parecer antigo, talvez a pessoa só quisesse ter uma vibe bem antiga, ou sei lá, abri e li a carta do começo ao fim.

"Oi, Deku. Sentiu saudades de mim?
Eu senti muitas saudades...
Estive pensando em você o tempo todo! Não se esqueça que eu te amo, ok?
Vou te ver em breve e mataremos a saudade! Vou te ver, então sábado, dia 24, vamos nos encontrar em um bar.
O La Boisson, as 22:00, então fique pronto e bonito pra me ver.
Use aquele vestido amarelo que eu gosto.

Do seu amorzinho."

— Esse cara gosta de desenhar corações, hein. — Brinquei e guardei a carta.

Não me lembro de nenhum ex provável que me mandaria cartas, talvez um ficante meu?

Pelo celo e endereço ele mora em Londres, não me lembro de ninguém que foi para Londres e era meu ficante ou ex namorado.

A não ser... Ah não, improvável.

Completamente improvável.

Zero por cento de chance de ser ele.

Bom, eu que não vou me encontrar com um cara que eu nem sei que é, afinal pode ser um stallker ou coisa parecida.

O melhor é chamar alguém pra vir comigo.

Peguei o meu celular, talvez devesse chamar o Kaachan...

Pensei um pouco. Não, o Kaachan tá ocupado demais trabalhando, ele não tem tempo de me acompanhar pra um bar, conhecer um cara, que eu nem mesmo sei que é...

É perda de tempo.

— Bom... Se ele falou com tanto intimidade comigo, provavelmente ele me conhece. — Pensei mais ainda. — Não tem perigo, né? Afinal o bar é cheio de gente, ele não iria me fazer mal com seguranças por perto.

Fui até meu quarto, ele citou um tal de vestido amarelo, já fiz muitos estragos com vestidos amarelos achar o vestido que ele fala vai ser difícil.

Tenho uns sete vestidos amarelos...

Estralei a língua procurando meus vestidos. Bom, vou usar qualquer um, ele nem deve lembrar como é o vestido mesmo...

Me troquei rapidamente, o vestido que iria usar era um dos mais ousado que eu tinha, a cor amarela e chamativa com um decote no peito, aparecia a palpa da bunda e ele era colado no corpo com duas aberturas na cintura, dois rasgos em casa lado da coxa e partes com desenhos dourados em cada canto.

Era bem semelhante aquele vestido da Bela e a Fera, talvez seja por isso que eu comprei ele...

Eu uso ele deis dos meus quatorze, é impressionante que ainda caiba em mim.

Espera... Quatorze? Eu só entrei na minha carreira de ator pornô com dezenove... Ou seja foi alguém que eu namorei a muito tempo.

Ok, já não parece mais zero por cento de chance...

Não, não pode ser ele...

Impossível.

Zero... Não, vinte por cento de chance.

Passei um perfume e um batom vermelho claro. Adoro batons vermelhos, coloquei um salto branco e um colar de pérolas.

Ajeitei meu cabelo e fui para a sala, peguei a chave do meu carro em cima da mesa e fui embora apressado.

Eram umas 21:40 e o bar era meio longe.

Pensei um pouco, realmente vale a pena ir? Afinal eu tô me arriscando, né?

Peguei meu celular e pensei novamente em ligar pra Katsuki. Me neguei outra vez, ele está ocupado. Não tem tempo.

Coloquei o número de emergência como número principal.

Fechei a porta de casa e tranquei. Engoli a seco indo até o elevador do prédio, entrei e apertei o botão do último andar.

Ainda pensava na possibilidade de ser ele...

Agora já não era mais tão improvável quanto eu imaginava... Era só o que faltava, um drama na minha vida pervertida.

Mordi o lábio inferior. Droga não era pra eu ter me arrumado tanto! Se for ele mesmo era melhor eu ter ficado em casa.

Não, como um adulto maduro e responsável eu tenho que encarar os problemas e resolvê-los... É...

Eu não sou mais adolescente, ele não me conhece. Agora eu sou maduro e adulto.

Sou diferente.

Fui até meu carro e entrei no mesmo, coloquei a mão no voltante estressado e respirei fundo.

Que diabos! Esse vestido é muito curto! Merda. Era pra eu ter vindo com outro vestido caralho.

Dei partida e fui rumo ao bar.









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