Katsuki sabia que aquilo era errado... Mas não conseguia parar.
Izuku não se contentava com apenas olhares... Ele queria o desejo.
Katsuki é o típico cara que não tem muita companhia na vida, então ele acaba recorrendo aos vídeos pornô. Ele de...
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O cheiro agridoce invadiu as narinas de Katsuki o fazendo acordar de seu cochilo.
Os olhos se abriram relevando o abismo que aqueles rubis possuíam, tão misterioso e encantadores quanto uma pedra preciosa, porém, consigo carregava uma dor de arrependimentos e lágrimas de choro.
— Deku? — Chamou por seu amado enquanto recuperava a visão turva.
Memórias de noite passada não vinham de jeito nenhum, não importava o quanto ele tentava se lembrar.
Se levantou do sofá rapidamente logo o identificando, sorriu e logo corou levemente.
— Deku! — Chamou novamente pelo esverdeado enquanto ouvia sons de talheres na cozinha.
Tentou levantar o olhar para olhar na cozinha americana, mas estava cansado demais pra se levantar, o que dificultou a sua visão.
O cheiro era bom e prazeroso, salgado com pimenta e limão, era tão gostoso que dava água na boca.
A quanto tempo Katsuki não comia uma comida descente?
A sua conversa antiga com Deku foi um caos, acabou com seu psicológico. Tanto que se afogou em bebidas e lamen instantâneo.
Com muito esforço ele se levantou do sofá sentindo uma dor de cabeça insuportável, essa ressaca estava pior do que as outras recentes...
Ignorou a dor e foi até a cozinha. Encarou a figura esverdeada que cozinhava enquanto cantarolava.
Havia ingredientes no balcão e verduras cortadas, ele usava um avental e uma blusa grande até a coxa.
Entre aspas era a mesma que ele usava noite passada.
Katsuki levou a mão a cabeça, ignorou a dor de cabeça e foi até o esverdeado.
— Deku... — Já era a terceira vez que chamava o nome do mesmo.
— To fazendo o almoço. — Ele disse com uma expressão comum e séria.
O loiro engoliu a seco, logo pensou na possibilidade de ter feito algo inapropriado com o menor, uma culpa surgiu em seu peito... A mesma culpa que sentiu quando dormiu com outra pessoa.
Foi na hora da raiva... Mesmo assim Katsuki não tinha desculpas, fez, tinha consciência do que fez, e se arrependia brutalmente.
Izuku não ousava o encarar e isso quebrava seu coração. Talvez merecia isso...
— Eu não fiz nada com você, não é? — Ele perguntou preocupado.
— O que quer dizer? — O esverdeado perguntou confuso.
— Tipo... Eu não te obriguei a nada? Ou fiz algo inapropriado certo?
O loiro esperou por sua resposta pacientemente, a cada segundo o barulho da colher na panela ficava mais alto, era tenso, e Katsuki odiou essa tensão...
