Capítulo 11

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Capítulo 11
De novo sozinho.

O som de batidas na porta se fez presente

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O som de batidas na porta se fez presente. Izuku caminhou até a porta em dúvida se era seu amado Katsuki ou o serviço de quarto.

Abriu a porta dando de cara com um homen de terno, ele estava com uma mesa e um pano indicando que era mesmo um serviço de quarto.

— Serviço de quarto. — Ele disse como se Izuku não soubesse.

— Obrigado. — Ele pegou o prato e o homen se despediu. — Pediu lagosta?

— Pedi. — Dabi disse ao longe enquanto secava seu cabelo com uma toalha indicando que ele acabou de sair do banho. — Seu amigo não vai vir te buscar?

— Ele me disse que estava a caminho.

— Isso foi a três horas... — Dabi se jogou no sofá. — Você me disse que ele tava fora da cidade a trabalho, não é?

— Ah sim... Mas de acordo com a mensagem ele já voltou pra cidade.

— Não faz sentido ele demorar tanto.

Midoriya mordeu o lábio incerto e pegou o celular, logo foi no contato de Katsuki e digitou o seu número.

Enquanto chamava ele pensava no motivo dele demorar tanto...

Foi sequestrado? Teve um acidente? E se ele só desistiu de Izuku...?

Estremeceu enquanto esperava o loiro atender, a cada chamada seu coração errava um batimento, estava ansioso e nervoso, com o peito apertado e suor descendo suas mãos.

Esperou um pouco impaciente, a ligação foi atendida e logo pode ouvir um "hum" fraco, como se ele estivesse de mau humor ou cansado.

Ouviu de longe uma voz baixa o chamar, ela dizia manhosamente "Desliga o celular, volta pra cama..."

Sua preocupação se foi e logo veio outro sentimento. Não sabia bem explicar o que era...

Ele se sentia mal de Katsuki não ter ido o buscar, mas pior ainda em saber que ele poderia estar com alguém como o esverdeado fez.

Talvez ciúmes... Mas ele não estava com raiva, tava mais pra decepção ou tristeza.

Sentiu seu peito doer e seu coração se quebrar em milhões de pedaços, se sentia tão vazio e tão solitário naquele instante, como se tivesse colocado um peso gigante em seus ombros...

— Kacchan? — Izuku chamou seu nome ouvindo os "bips" dizendo que a ligação foi encerrada. Pensou em chamar de novo o mesmo mas sabia que era inútil.

Ele não estava o escutando, só estaria fazendo papel de bobo...

— Ele não vem. — Izuku segurou a voz de choro involuntária mas em vão. Apenas segurou o choro e tentava não encarar Dabi.

O moreno se levantou do sofá e foi até o esverdeado de maneira relaxada, parecia que ele ainda não havia visto sua tristeza.

— Não tem problema, eu posso te levar pra casa. — Deu um sorriso muito sincero enquanto balançava as chaves do carro na mão.

— Tem certeza? Não precisa. — O esverdeado tentou não chorar naquelas pequenas palavras.

— Tenho, depois você acerta as contas com seu amigo. — Ele foi até a mesa onde estava o prato com lagosta e beliscou a comida. — Hum... Isso aqui tá muito bom.

Izuku encarou o chão tristemente, talvez Katsuki esteja com raiva dele, talvez ele nem sequer queira o olhar na cara.

— Tudo bem, eu posso ir embora sozinho. — O mesmo forjou um sorriso no rosto o que preocupou Dabi.

— Tem certeza?

— Sim, te vejo outro dia.

O moreno concordou e o esverdeado foi embora do quarto cabisbaixo, ainda tinha certas paranóias sobre o ocorrido de ontem... E se Katsuki o odiar?

Viu vários olhares em sí, usava seu vestido da noite anterior o que rendeu muitos olhares.

Caminhou mais rápido em direção a fora do hotel, estava com medo de ser assediado, apenas andou depressa.

Não queria pegar táxi pós não tinha dinheiro, e não queria implorar pra Katsuki o buscar.

Acabou só indo andando.

Demorou muito até chegar em sua casa, seus pés já estavam doendo de tanto andar naquele salto alto, seus pés estavam vermelhos e feridos, mesmo assim ele continuou andando.

Enquanto andava pensava na possibilidade de Katsuki não querer mais o ver.

Não era tão impossível... Afinal aconteceu quase a mesma coisa com Shindo.

Izuku forjou um sorriso amarelo enquanto seus olhos ganhavam lágrimas de tristeza.

Se sentia tão idiota... Ele queria muito o poder de voltar no tempo e se auto impedir de ver o ex namorado.

Não teria encontrado Dabi e nem feito Katsuki de idiota. Se sente tão mal em relação a tudo isso...

Pegou a chave de casa em sua bolsa e abriu a porta, estava tremendo e com ansiedade no peito, se sentia muito cansado e exausto mas se forçava a ficar em pé.

Entrou na casa vendo tudo desligado e as luzes apagadas, por onde andava ligava um interruptor iluminando a casa que por algum motivo parecia abafada e solitária.

Demorou ali mesmo. No meio do corredor, com a luz apagada e o aquecedor desligado dando aquele lugar uma geleira insuportável.

Ele não se importava mas...

Se sentia horrível e com o peito apertando como se fosse o rasgar por inteiro.

— Kacchan... — Sua voz saiu chorona e alta, seus pulmões doíam e sua cabeça estava nubla de tristeza.

Pegou o celular e sem nem mesmo pensar ligou para Katsuki.

Esperou.

Esperou...

E esperou...

Duas chamadas, três, quatro...

"— Alô? — Uma voz chamou no celular. A voz era suave e jovem, mas ainda sim era de um homen."

— Katsuki Bakugou está? — O esverdeado perguntou incerto.

"— Ele está aqui dormindo do meu lado, quer que eu acorde ele? — A voz bocejou cansada."

Izuku mordeu o lábio inferior sentindo o gosto de sangue amargo.

— Não... Tudo bem, eu ligo mas tarde.

Desligou a chamada.

Izuku era tão tolo...

— Eu sou um idiota. — Bateu a cabeça propositalmente na parede.

Talvez tivesse sido um mau entendido ou coisa assim... Mas ele não estava se importando, estava com o coração quebrado e se tremia machucado.

— Porra! Eu sou um estúpido! — Segurou os próprios cabelos com força. — Eu sou um verme escroto...

Não culpava Katsuki, eles afinal não tinham nada...

Sabe quando você faz uma decisão precipitada e acaba se arrependendo?

Então... A vida de Izuku se baseia nisso...










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