Capítulo 9

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Capítulo 9
Reacendendo as chamas do passado.

Capítulo 9Reacendendo as chamas do passado

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Gemi enquanto acordava de mais um dos meus sonhos estranhos. Senti uma mão em minha cintura e me levantei em um pulo.

— Bom dia. — Disse Shindo com um sorriso sonolento.

— Ah... Bom dia.

— Mas um pesadelo?

— Quase isso... — Me levantei da cama e fui até o banheiro.

Estava vestindo um dos meus pijamas favoritos, eu amava aquele pijama sério. Talvez seja porque foi um presente do meu padrasto, ele é um cara incrível...

— Tô com fome, faz café pra mim. — Falou Shindo entrando no banheiro sem bater.

— Bate antes de abrir a porta. — Ele bufou e foi embora de cara feia.

Comecei a escovar os dentes resmungando. Ele sempre faz isso, tenta ser gentil e calmo mas sempre explode no final.

Ele é o tipo de cara ciumento e possessivo, no qual eu tenho que tomar cuidado com a roupa que vou sair ou não me aproximar muito de um cara. Mas ele pode se aproximar de quem ele quiser, mas eu não...

Lavei o rosto cansado, gemi enquanto passava a mão pelo meu machucado no rosto. Outra coisa sobre Shindo, quando ele explode eu passo a ser o alvo de suas frustrações.

Fisicamente e sexualmente. E eu odeio isso... Odeio mesmo.

Eu tô com ele a mais de cinco anos, e foram tipo os piores anos da minha vida... Eu terminava mas ele sempre voltava com flores e dizendo que iria mudar.

Meu rosto estava vermelho e inchado com a marca de sua mão sobre a região. Mordi o lábio inferior com força sentindo gosto de sangue e ferro.

— Por que ele sempre faz isso...? Mas que caralhos. — Segurei o choro e me dirigi até a privada.

— Vai demorar muito?! — Ele abriu a porta novamente sem bater.

— Caralho eu já disse pra bater. — Falei enquanto fazia minhas necessidades sem me importar com sua presença.

Ele riu e se aproximou de mim malicioso, me abraçou por trás e deu um beijo em minha nuca.

— Hoje não Shindo... — Resmunguei enquanto ele descia a mão pela minha cintura. — Eu não quero.

Ele gargalhou em meu ouvido com um sorriso pervertido e perverso.

— Só um pouco. — Ele disse em um tom malvado.

— Porra, eu já disse que não quero. — Tentei tirar sua mão e levantar minha roupa mas em vão. — Solta! Qual o seu problema?!

— Fica quieto. — Falou em um tom ameaçador.

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