* Capítulo 9 : O fim está próximo *

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Na escola, via pessoas me olhando para todos os lados, como se eu fosse um problema. Mas, ninguém sabia que os animais e pessoas estão presas num transe sem fim, como minha tia Amanda, mas ,como eu desconfiava, os olhos estavam totalmente brancos e olhando para cima como se fossem possuídos por algum demônio.
A insuportável da Chloe vinha até onde eu descansava para dizer alguma idiotice, mas, me sentia com muita dor de cabeça, como se ouvisse vozes, melhor gritos de uma pessoa pedindo socorro. Me sentia assustada toda vez que escutava a voz totalmente aterrorizante.

- O que foi ?

- eu tenho que ir embora

Fui ate a secretária pedir para ir embora. A diretora deixou ir embora para casa sem questionar, mas quando andava eu sempre via o espírito da garota hoje mais cedo, ela dizia " você deve impedir isso ? ". Meu rosto estava pálido de medo e só queria ir para casa, não tinha mais esperança ou sentido na vida, sem respostas, nunca sei o que fazer com toda essa maldita maldição.

- Cadê o feitiço?

Procurava pelo grimorio de minha família, um feitiço que amenizasse todo este sofrimento e finalmente consegui. Seu olhar existia uma certa esperança, porquê sabia que não devia ser o fim.

Erick

Me escondi debaixo da escada, observando todos os cidadãos e prefeito planejando o que fazer com todas essas mortes nos últimos dias. O prefeito queria botar a culpa em alguém, e tinha suas suspeitas como minha amiga Emillyn. Ele queria de qualquer forma, que a família dela pagasse por esse crime.

- se a gente quer culpar alguém, culpe a bruxa

- porquê nós não fomos atrás dela ?

- interrogou o policial Alfred, eles apenas levantaram de suas macias cadeiras e, foram para casa da Emillyn fervorosos para matar mais uma bruxa.

Sai debaixo da escada e, corri o máximo que pude, ninguém desconfiava.E Agora precisava ajudá-la, a única pessoa que eu amo.

Emillyn

Recitando sozinha o feitiço em voz alta, onde um terremoto surgia sobre a calorosa sala de estar, uma presença assustadora e mística se sentia, os meus doces lábios transparêcia calma e não podia errar nenhuma palavra.

Com a alma ao andar você possa me usar, que esse feitiço proclamado não pode ser quebrado

Batidas enormes vinham da porta, me levantei do chão e abri com calma, girei a maçaneta. Onde via o Erick cansado, sua respiração se ofegava e justo agora interrompeu meu ritual, pedi para se acalmar um pouco.

- É urgente o que eu tenho à dizer

- já me interrompeu antes, fale logo

- ele fechava os olhos e respirava bem fundo, antes de falar qualquer coisa.

- A cidade toda está vindo te matar !

- já entendia o que se tratava, saí da porta e analisei a minha volta, e pedi para o Erick entrar. Ele tentava me convencer a não fazer nenhuma bobagem, andando pelo meu quarto escondi o anel da minha família debaixo do piso. Ele era pequeno e cabia no meu dedo direitinho.

- O quêvocê está fazendo ?

- eu preciso fazer um círculo de sal envolta do meu quarto, agora, antes de algo pior acontecer

- Me escuta ! Podemos tentar não fazer isso, por favor

- me desculpa Erick, mas, você tem que confiar em mim - tranquilizando ele, tinha apenas uma tentativa de não falhar em todo aquele caos. Pedia para ele se sentar um pouco, de frente à ele, apenas sussurrei em seu ouvido algo muito importante ( buscar o grimorio, escondido no baú ). Ouvia gritos, de fora da casa, moradores furiosos com tochas e, objetos afiados que mataria qualquer pessoa. O prefeito estupido liderava a cidade toda em círculo por volta de toda a casa, seu olhar desprezível me fazia se sentir muito superior a todos aqueles miseráveis humanos. Saí de casa sozinha sem nada no bolso, apenas usando uma saia curta vermelha, camiseta curta preta e sapatilhas pretas.

Histórias Conectadas: Vol 1 🏳️‍🌈Onde histórias criam vida. Descubra agora