ErickMe sentia muito confuso, por quê tinha outra bruxa na cidade, além de Emillyn. Devia desconfiar de todo mundo a qualquer momento, tudo se resumia a minha amiga e sempre foi, parece que os segredos são os piores.
—meu nome é lorayne, e vim ajudar—respondendo o questionamento, ela me encarava por horas com aqueles olhos esmeraldas flamejantes. Muitas dúvidas, eu tinha e só queria as respostas, ela se aproximava e, eu fugia dela devagarzinho, queria contar toda a verdade sobre a maldição ou a cidade.
Olhando para mim, ela pegou em minha mão e me tranquilizou. Me levando até o sofá, onde tentávamos não discutir.
— você deve saber de tudo Erick
— Tudo o quê?
— Como tudo começou e, principalmente, como você vai nos ajudar — sentia medo dela, todos os enigmas e o quê eu devia saber. Será que a Emillyn não morreu, mas se ela morreu porque essa louca está aqui, fechei os olhos e imaginava como vou ter as respostas que eu tanto procurava.
Alguns minutos se passaram e, ela ainda não explicou nada. Todo aquele mistério me matava e, não sei se um dia vou achar a felicidade, esfrego o colar que meu amigo me deu e penso como posso ajudá-la de alguma forma, aquele presente do meu amigo me ajudava e muito.
— então, como você a conheceu ?
— na verdade, muitos amigos em comum que se eu falar sobre como se conhecemos você ia ficar a noite toda— respondeu enigmática, não contava nada até agora, pela falta de tempo. Não queria acreditar nela, mas era minha única chance pelo visto, ela se preocupava demais atoa ou com alguém, havia perguntado o que a incomodava , ela respondeu que era uma amiga.
— melhor ir embora do que ficar aqui
— mas eu vou ficar e cuidar da Emillyn, não quero fica em casa preocupado mais do que o normal.
Lorraine havia ido embora e fechou a porta, enquanto eu levava o corpo da Emillyn para o seu quarto. Ela era muito pesada, porque não ficou na terra, mas, eu confiava nas suas últimas palavras.
*.......*
Não consegui dormir a noite toda, nem queria só lia os livros de bruxaria da casa, vai que eu encontro alguma coisa relacionada às leis da magia, sigilos mágicos ou até mesmo quantos tipos de magia existem no mundo. Emillyn falava que seu livro de feitiços eram dos ancestrais da família e, passa de geração em geração.
Analisar página por página é muito difilcultoso e bizarro. Nunca pensei que estudaria sobre isso na minha vida, e pensar que todo aquele mundo fosse algo muito novo para mim. Ouvia gritos de uma voz feminina e aveludada pela casa, abriu a porta em volta de flores em cima, e foi até o corredor das escadas, era Lorayne usando roupas normais e sem toda aquela extravagância ou riqueza como sempre, com um belo sorriso no rosto.
— Podemos ir
— para onde, e porquê tão arrumada desse jeito ?
— para escola, hoje tem aula esqueceu
— Mas, e a Emillyn o que iremos fazer enquanto a isso ?
— não se preocupa eu dou um jeito — ela me irritava com todo aquele entusiasmo. Pedia que eu trouxesse o sal que colocou em cima da mesa, colocamos ela numa posição confortável, espalhando o sal luminoso em volta da cama, sentia uma brisa forte e arrepios em minha nuca. Suas mãos se remexiam em movimentos muitos brutos e, delicados, o frio refrescante se aproximava em suas doces palavras, com alguns cristais em sua palma da mão ela recitava :
Protection font mu volante
Dizia umas três vezes, confiava em sua sabedoria divina. Mas, ainda não completamente , se fosse para confiar nela prefiro fazer pela Emillyn.
— agora podemos ir
— s-sim — ela não era como pensava, parece ser divertida, ou muito misteriosa. Lorraine parecia ser boa e não aparentar nenhum mal a mim, cochichos vinham por toda escola e olhares de deboche, Chloe ainda não chegou na escola, o quê achei muito suspeito ela é a primeira a estar neste horário.
— Por quê me olham tanto deste jeito ?
— depois do incidente na casa da Emillyn, acham que você é um cúmplice — respondia sem parecer grosseira, ou inconveniente. Mas, pela minha desgraça Chloe vinha falar conosco usando roupas escuras e, sem aquele brilho no olhar.
— amiga, posso falar com você depois ?
— Sim, pode — Chloe se retirava e fiquei sem entender, Lorayne era amiga da vadia fútil da Chloe. O que está acontecendo, será que devo confiar mesmo nela.
— Eu entendi direito, você é amiga da Chloe
— Sim, e ela está passando por muita coisa ultimamente, seus pais estão se divorciando e ela vai sair da cidade por que aconteceu algo terrível no passado, que ela não quer me contar
— entendi, mas, eu preciso entrar antes que o diretor reclame — no que a Chloe tinha passado para se sentir daquela forma. Retiro tudo que disse, ela deve ter alguma coisa em seu coração, seu pai que era o mesmo pastor que matou minha amiga, conversava com a professora dama ao lado da sala do diretor e Chloe chorava sem parar. O que está acontecendo deve ser grave demais.
Tentei espiar pela porta, o quê conversavam, mas sentia uma forte dor de cabeça. Fui até o banheiro dos garotos e, me olhava no espelho com muita dor, caia devagar e levantava ao mesmo tempo.
Via uma garota no espelho sem olhos, era a mesma que sempre via em meus pesadelos mais secretos.
— O quê você quer ?
— me ajude — analisando a minha volta ela sumia, e não podia deixar aquilo como está. Quem fazia isso adorava ver eu assustado e com medo, me atormentava toda vez que a via.*................*
Emillyn
Senti a minha alma voltando ao meu corpo, era como se sentir livre novamente. Ouvia lentamente uma voz doce e angelical, dizendo para eu acordar. A minha volta só via um jardim púrpura e flores como carmesim, me levantei daquele chão e, vestia a mesma roupa antes de estar ali, o feitiço havia dado certo só queria achar alguma forma de vida naquela dimensão, olhei para cima e o céu era diferente como dos humanos, as nuvens escuros como um vazio e o céu vermelho como sangue.
Ao andar, existia uma calmaria e um silêncio pela redondeza. Uma placa velha e cortada dizia que aquela era a dimensão astral, em toda minha vida nunca ouvia sobre aquele lugar, florestas a frente sombrias se tornavam assustadoras.
— alguém por aqui — gritava pelos cantos que ecoava. Só havia árvores aterrorizantes e um nevoeiro imenso a frente, me sentia exausta de tanto andar que dei uma breve pausa. Não achei ninguém por onde passei, era como se aquilo fosse meu pior pesadelo ou pior, como se ouvisse as histórias assustadoras dos meus ancestrais, me sentia como se alguém perseguisse, cada passo que eu dava, tinha essa sensação de desconforto.
— está perdida, garotinha ? — ouvia uma voz assustadoramente irreconhecível. Ela era masculina e, surgia entre aqueles vastos galhos sem vida ou emoção.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Histórias Conectadas: Vol 1 🏳️🌈
Teen FictionO quê aconteceria se seu crush falasse com você, mas, uma antiga maldição está prestes a mudar sua vida ? Erick um jovem de 16 anos, gay, dos anos 90 que sempre se apaixonou pelo popular Lucas, o garoto mais bonito da escola. Mas, tudo em sua vida m...