Nascente Vermelho

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Divisando o céu com ferocidade
Arauto da vinda do dia: ouça-o rugir
A aurora chega em grandiosa claridade
A ferida aberta de torpe carmesim

Ela se dilata em voraz sangue rubro
A pulsar com vontade animal
Ela Sangra e sangrando consume o tudo
Sol nascente, afaste a noite astral!

Vai de vermelho para o laranja
Consigo em fúria vem o sol incandescente
Parece até a chegada do inferno

Fico pela noite que me cansa
Até vê-lo no horizonte crescente
Monasticamente altivo e belo

Poemas Ruins de Uma Vida PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora