Porque estou viciado nas tuas palavras?
Porque não as quero deixar fugir?
Qu'ria fecha-las a sete mas abre-las
A minha mente, não as deixa ir.E contigo recrio e fantasio,
Queima, mas lá deixo tudo a rolar.
Porque me dou eu a este fastio,
Se foi meu ponto final neste andar.Arde e arde, já dizia, não vê.
É confusa euforia, cai do cumo,
Para sua profunda solidão.Talvez em nada disto haja porquê
E seja só a Vida a dar seu sumo,
De ingrediente a dor, supra prontidão.
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Do Livro Do Poema
PoetryConjunto de poemas de diversos estilos e temas. Surgem da necessidade e não do dever de expressar. Alguns poemas são mais espontâneos do que outros, embora igualmente significativos. O 5° poema, "O Porquê da Dor" foi o vencedor do primeiro lugar do...