O silêncio que o vento gera,
O Sol que bate contra o frio,
Esse precioso brilho e brio,
Roubou-te a inv'josa Primavera...Tua chuva firme, mas cuidada,
Teu céu imperial e nublado,
Renascer d'um verde calado
Morto p'lo Inverno na calada.As tuas pequenas poças d'água,
Que o solo seco te rejeita,
Rejeitou teu amor, n'aceita
Que o Verão não o quer, que mágoa...Não, ninguém te ama, meu Outono,
Não como eu te amo, meu precioso...
Tuas cores, vermelho cedoso...
Toma-me que não tenho dono.
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Do Livro Do Poema
PoesíaConjunto de poemas de diversos estilos e temas. Surgem da necessidade e não do dever de expressar. Alguns poemas são mais espontâneos do que outros, embora igualmente significativos. O 5° poema, "O Porquê da Dor" foi o vencedor do primeiro lugar do...