Mar de Inverno

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Quanta beleza; é tanta formosura...
Os cabelos brilham em Sol qualquer,
A vergonha porque olha quem quiser,
Sabes que quero provar tua doçura.

Gosto de ti assim, na violência,
Mas eu só entro quando e se te acalmas,
Com tanto poder dás e tiras almas,
Tuas ondas são poéticas não ciência.

Sabes que sei que finges que não queres?
É sempre a mesma coisa, é a dor-do:
Inverno frio lindo, Verão prazeres.

Sei que me precisas, disse me um tordo...
Sabes que faz mal se assim te prenderes?
Provamo-nos aos dois, é o acordo.

Do Livro Do PoemaOnde histórias criam vida. Descubra agora