𝙈𝙮 𝙡𝙞𝙩𝙩𝙡𝙚 𝙧𝙚𝙙𝙝𝙚𝙖𝙙 - 𝙎𝙖𝙙𝙞𝙚 𝙎𝙞𝙣𝙠 𝙖𝙣𝙙 𝙮𝙤𝙪

Chapter Twenty Six

Pov Sn Collins

Assim que o Sr. Reggie apareceu segurando Sadie nos braços na porta do edifício, meus olhos se encheram d'água.

Ela estava muito machucada, a um ponto que seu rosto estava escuro pelo sangue que escorreu. O rosto pálido e cheio de sardas que eu adorava encher de beijinhos. Um de seus olhos estava roxo e um pouco inchado, seu lábio inferior tinha um corte um tanto profundo. Seu supercílio estava cortado também, um corte muito maior que os outros. O responsável pelo tanto de sangue seco em seu rosto. Enquanto uma de suas mãos estava jogada sobre os ombros do Stevan mais velho, a outra estava sobre seu colo e seus pulsos estavam vermelhos e brilhantes. Estavam escuros e com uma fina camada de pus na ferida. Estavam em carne viva.

- Precisamos leva-la a um hospital, agora! - disse Reggie baixo.

- Estou ligando para o mais perto daqui, estão a caminho! - disse um dos outros policiais.

Reggie caminhou até um dos carros de polícia e abriu a porta traseira, colocando Sadie com delicadeza deitada sobre os três bancos de trás.

Ela estava completamente inconsciente.

O Stevan olhou para mim confuso e preocupado.

- Onde está Connor? - ele perguntou olhando em volta.

- Está aqui. - eu disse a caminho da lixeira onde estávamos escondidos abrindo-a em seguida, dando de cara com um Connor fazendo caretas e um curativo improvisado na coxa esquerda. - Acabou ficando um pouco ferido por levar um tiro de raspão. Ficamos escondidos aqui até receber notícias. - e Connor acenou com um sorrisinho para o homem.

Ele analisou o curativo.

- Fez um bom trabalho para parar de sangrar, Garota. - Reggie elogiou puxando Connor de dentro da enorme caçamba e o colocando em seus ombros com um pouco de esforço.

- Senhor, eu posso andar! - Connor disse sorrindo.

- É melhor não abusar. - respondeu o Stevan - Você é muito pesado, cara! - disse andando para outro carro.

- Jogo Futebol americano, tenho que ter porte! - respondeu o loiro.

O homem olhou a ferida do meu irmão assim que o colocou sentado no banco.

- Pode pegar uma pequena infecção por causa da sujeira do lixo, mas ainda vai poder jogar. - disse o Stevan com um sorrisinho e saiu para conversar com outro oficial da polícia.

- Obrigado pelo curativo. - Connor sorriu.

- Tudo bem, não me agradeça. - disse bagunçam seus cabelos.

Ele olhou para trás a procura de algo.

- Ela está bem?! - pergunta preocupado.

- Está muito machucada, tipo, muito mesmo! - cruzei os braços sob o peito e e respirei fundo.

- Sério? - perguntou decepcionado.

- Bem sério... - falei massageando as têmporas.

- Você vai com ela para o hospital, não vai? - perguntou novamente.

- Eu não sei, Connor. Estou tentando evitar contato visual com a mãe dela. Óbvio que estará lá. - olhei de relance para o carro onde a ruiva estava.

- Deveria ir! Foi você quem se preocupou com ela e procurou O Sr. Stevan para ajudar. A mãe dela nem está ligando. Só quer chamar a atenção. - disse encostando a cabeça no banco.

Ele tinha razão.

- Tudo bem, eu vou. Mas vou ligar para a mamãe e falar que está machucado e também vai para o mesmo hospital. - Disse procurando o celular no meu bolso quando finalmente a sirene e as luzes azul e vermelha se aproximam do lugar, indicando a chegada da ambulância.