[𝟎𝟎𝟎] 𝐩𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞

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prólogo

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prólogo

    FAZIA MUITO tempo desde a última vez que Yelena conversara com alguém além de si mesma

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    FAZIA MUITO tempo desde a última vez que Yelena conversara com alguém além de si mesma. Sequer se lembrava do rosto de seu papai, ou de qualquer outro homem que se arriscava a entrar naquele quarto para as sessões diárias de treinamento. Mas ela não estava sozinha, sabia disso.

    Não poderia ignorar os cochichos em sua mente nem se quisesse, e as vezes, eles simplesmente ficavam insuportáveis.

    Yelena se levantou da pequena cama de ferro, sentindo o frio familiar se apoderar de seus ossos.

    Sentou-se no canto do quarto, observando o silêncio agonizante daquelas quatro paredes. Ela odiava o quanto aquele lugar era mórbido, as paredes brancas demais, o chão áspero demais, e o cheiro de morte que se apoderava em cada espaço vago que havia ali. Sentiu raiva.

    Primeiro a raiva, depois a negação. Yelena conhecia bem esses sentimentos. As vezes, imaginava que eram as únicas coisas capazes de serem sentidas por ela.

    Voltou para a cama e deitou-se. Chorou até sentir seus olhos pesarem e seu pulmão queimar.

    Ela não queria mais se sentir sozinha. Conhecia a solidão de sua própria mente. Durante dezoito anos, era a única coisa que sempre estivera a seu lado. Como uma companhia fiel, uma amante que chegava a noite e se deitava ao seu lado na escuridão.

    E a pior parte, era que Yelena não fazia ideia de quem era, de quem foi um dia. Ela sequer sabe se já foi alguém. Ela sabe que foi gerada – todas as pessoas foram –, mas não sabe se tem mãe, pai, ou qualquer pessoa que possa espera-la do lado de fora. A única coisa que ela tem certeza é de que foi transportada por alguém em um avião de carga, de um lugar muito longe – conseguia perceber isso pela repentina mudança climática.

    Seu papai as vezes dizia que ela era russa, que veio como um milagre para eles – Yelena não acreditava em milagres, não em milagres que envolvem garotinhas indefesas que são usadas como ratos de laboratório.

    Ela também sabia que havia outras crianças – muitas –, e que todas eram diferentes como ela, mas não tão diferentes ao ponto de terem que ser mantidas em lugares afastados, não tão diferentes ao ponto de serem consideradas um perigo.

    Quando se sentia sozinha demais, se pegava imaginando um mundo diferente, onde não havia garotas perigosas, laboratórios assustadores, ou pais incapazes de dar amor a suas filhas.

    Ela não acreditava que o mundo era um lugar justo, não quando uns levavam suas vidas perfeitas e tediosas, enquanto outros viviam presos em sua própria escuridão, destinados a serem pessoas que não escolheram ser.

    E naquele momento, enquanto se conformava com seu infeliz destino, o som estridente da porta de metal foi ouvido pela garota.

    — Olá, Yelena. – a voz de Brenner preenche todo o local — Como está?

 – a voz de Brenner preenche todo o local — Como está?

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ONE— primeiramente gostaria de dar as boas vindas a todos vocês que estão dando uma chance a mim e a minha obra

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ONE primeiramente gostaria de dar as boas vindas a todos vocês que estão dando uma chance a mim e a minha obra. Saibam que fico muito agradecida, sério!

TWOgostaria também de pedir desculpas pelo prólogo meio ruim, eu simplesmente não consegui juntar todas as ideias que eu tinha e escrever algo que eu pudesse julgar bom o suficiente.

THREE talvez as atualizações demorem um pouquinho, porque eu parei para pensar, e é muito difícil escrever o que eu planejei. Mas prometo dar o meu melhor para que fique algo bom e que não seja demorado.

𝐃𝐔𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃, steve harrington Onde histórias criam vida. Descubra agora