[𝟎𝟏𝟕] 𝐚𝐩𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐦𝐞𝐦𝐨𝐫𝐢𝐞𝐬

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capítulo dezessete;desculpas e memórias

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capítulo dezessete;
desculpas e memórias

    AQUELA ERA A primeira noite que a pequena garotinha passava naquele lugar

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    AQUELA ERA A primeira noite que a pequena garotinha passava naquele lugar. Ainda estranhava o cheiro de tinta fresca que exalava das paredes, e o branco mórbido que tingia aquele quarto, causando dor de cabeça na pequena criança.

    A porta se abriu de repente, e a claridade repentina, fez a menina fechar os olhos por um instante. A figura de um jovem se fez presente em sua vista, o mesmo homem que a menina havia visto no dia anterior.

    — O Papai está chamando, Yelena. – a voz suave e angelical do rapaz convidou a pequena, estendendo sua mão em direção a criança que se encontrava sentada ao chão.

    O rapaz era bonito, daqueles que faz até mesmo o coração de uma criança palpitar de paixonite boba. Seus cabelos loiros e alinhados combinavam com os olhos azuis, que pareciam passar uma mensagem pura e doce. O uniforme que ele usava era da mesma cor das paredes de seu quarto, branco mórbido.

    A ruiva se levantou receosa, apanhando a mão do mais velho e agarrando com força sua pelúcia velha com a outra mão livre.

    Seguiram em passos lentos até uma pequena sala, onde o jovem a deixou na porta, sendo recebida pelo mesmo homem de cabelos grisalhos que a menina havia visto no dia anterior.

    — Venha, Yelena. – o senhor disse sentado em uma cadeira em frente a mesa de seu escritório, e quando viu que a garota não deu nenhum passo, insistiu mais uma vez – Não tenha medo, pequena, vamos, venha até aqui.

    Respirando fundo, a menina forçou o corpo até o mais velho, que afagou a penugem de seus cabelos avermelhados, sorrindo para a mesma.

    — Sei que está com medo, pequena, isso tudo é novo para você. Mas saiba que está segura aqui, Yelena. Está finalmente em casa. Vem, vou lhe mostrar um lugar secreto.

    A menina não entendia ao certo todas as palavras que o homem dizia. Seu cérebro não era capaz de raciocinar dois idiomas ao mesmo tempo, e embora estivesse longe de casa, o russo ainda manchava sua mente, e o sabor de sua língua materna ainda estava presente em sua boca.

𝐃𝐔𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐍𝐃, steve harrington Onde histórias criam vida. Descubra agora