Capítulo 2.

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Já vou avisando, talvez o cap seja meio longuinho. Além do mais, para decidir o resultado das ações de Valentina, vou utilizar dados de rpg, pra ficar mais divertido. :)

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Naquele momento, o grupo já estava atravessando a imensa floresta local. Ela podia parecer pequena no mapa da Ilha, mas não se engane; várias pessoas já se perderam nela pelo fato de ser extremamente fechada, e escura em alguns pontos, devido às árvores cheias de folhas, assim bloqueando a luz solar. Sem contar das inúmeras plantas, que dificultava ainda mais o caminho.

Voltando ao nosso grupo, que ainda estava adentrando na floresta. Bárbara, que estava na frente, avistou uma imensa poça de lama no meio da trilha.

- Ó, tem uma poça de barro aqui na frente, hein! Vá 'tomá cuidado!

Amelie acabou não prestando atenção em Bárbara, e pisou na poça. A força do pisar dela acabou sendo suficiente para respingar barro na roupa de Olivier, que estava ao seu lado.

- Aah, mano... - Reclamou Olivier.
- Se você não abrisse a sua boca de merda...
- S-Só caminha, só caminha... Por favor.

Após esse pequeno imprevisto, todos continuaram em silêncio. Valentina, de vez em quando, olhava para trás, a fim de checar se todos estavam bem. Achou engraçado a situação de Angelina, que estava olhando as árvores como se tivesse descoberto algo extremamente importante. Amelie observava as coisas com mais desdém, e Olivier, com tédio. Cavalcante não parecia tão incomodado, e Montel, marido de Angelina, estava com o olhar focado no chão. Parecia pensativo. Valentina não ficou muito focada nisso, apenas queria saber se todos estavam conseguindo manter a caminhada. Em relação ao caminho, eles tiveram que mudar de direção algumas vezes por causa de alguns imprevistos, como árvores caídas no meio da trilha, e entre outros.

Depois de algum tempo, eles ainda se encontravam caminhando pela trilha, até que Olivier quebra o silêncio, e fala baixo para Amelie.

- Ou... Tem um negócio ali, tô vendo um negócio ali...
- O que você tá falando?
- Eu vi um bicho, sei lá, andando ali... Sei lá o que é isso.
- Onde tá "isso"? - Olivier iria respondê-la, mas foi cortado. - Gente, tem bicho aqui!
- O quê!? - Exclamou Cavalcante, virando-se para Amelie. - O que você falou?

No mesmo segundo que Cavalcante gritou, um grunhido bem alto ecoou através dos arbustos que se localizavam ao lado do grupo, e dali, um imenso javali saiu e atropelou o analista.

*Valentina POV*

Assustei-me com o barulho vindo da floresta, e na hora que me virei, vi a seguinte cena: Cavalcante caído no chão, com a sua mala jogada um pouco distante dele, e um javali sobre o seu corpo. Eu, Bárbara e Milo largamos as bagagens na hora, jogando-as no chão. Cavalcante começou a gritar de dor, pois o javali teria literalmente rasgado a perna dele.


- Ah, meu Deus! O que é isso!? Mas vocês falaram que não iria ter nada!!
- Olha senhor, nos desculpe, mas a gente nunca viu isso por aqui. I-Isso não é tempo de ficar reclamando, vão se esconder atrás dos arbustos, a gente resolve! - Falei, tentando manter a calma.
- Pelo amor de Deus, faz alguma coisa Montel!
- É-É uma época perigosa, mas eu não achei que isso iria acontecer! — Completou Bárbara.

Montel e Angelina foram se esconder conforme com o que eu pedi. Olhei para Amelie e Olivier: ambos estavam bem assustados. Era compreensível. Eu iria ajudar eles a se esconderem, até que ouvi a voz de Bárbara.

- Milo! Va! Eu vou quebrar um galho e 'ceis batem no javali!
- B-Bater no javali!?
- Beleza!

Bárbara foi em direção à uma árvore qualquer e começou a tentar arrancar o galho dela. Ela aparentava ter dificuldades, então corri até ela. Eu ia ajudá-la a retirar o galho.

Us Against the Dark (O Segredo Na Ilha | Amelie Florence).Onde histórias criam vida. Descubra agora