Us Against the Dark (O Segredo Na Ilha | Amelie Florence).

Capítulo 10.

Peço perdão pela demora, a escola tá ocupando muito o meu tempo D:

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A voz ecoou ao nosso lado. Era de um velho. A porcaria do padre! Deus que me perdoe, mas por que ele foi aparecer logo agora?

— Quê tipo de indecência você veste, menina? — Ele perguntou, provavelmente para Amelie.
— Não, isso não é "indecência"-
— Quê tipo de roupa é essa? Barnabé! Pega algum tipo de vestimenta para esse corpo criado por Deus.
— Não! Isso aqui é... Biquíni de praia. Praia, calor.
— Quê que tá dizendo?
— Praia!
— Ô, seu Francisco-
— A menina tá pelada, tá passando frio, vai anoitecer!
— Tá de boa seu Francisco, eu e a Bárbara já pedimos umas roupas pra ela.
— Verdade, o 'sinhô não precisa se preocupar com isso não.
— Ela vai morar no vilarejo? Qual o teu nome, princesa?
— É Amelie, e qual o seu nome...?
— Abençoada! Francisco Oblito.
— Francisco... -
— Pai do filho, do Espírito Santo. — Ele fez uma cruz.
— "Francisco" o quê?
— Francisco Oblito!
— Ah... Francisco Óbito... Tá perto! — Eu segurei fortemente a risada. Espero que o padre não tenha percebido.
— Francisco... Oblito!
— Ah, Francisco Óbito, tudo bem... Tá perto... Eu tô vendo...
— Abençoada! Seja muito bem-vinda à Ilha de Típora.
— Obrigada! Você é padre?
— Sim, eu... — Ele apontou para a Igreja, lá no fundo. — Você é bem-vinda na Ilha de Deus.
— Ah, "Ilha de Deus"? "Ilha de Deus"? Você tá me falando que isso aqui é uma "Ilha de Deus"?
— Todos os lugares são de Deus, menina! Pelo amor de Deus... Valentina! Bárbara! — Ele falou em um tom de voz tão alto que chegou a doer meus ouvidos. — Coloquem uma roupa na nova amiga de vocês! Que indecência!

(Teste de furtividade com intelecto de Valentina: 15, meu Deus quase deu erradoKKKK socorro)

Eu dei um pulo, e Bárbara também. Eu ia correr para atrás de Barnabé, mas a Bárbara foi mais rápida. Amelie ficou em uma posição em que me escondesse completamente. Senti que elas olharam para cá, mas não escutei ninguém vindo. Logo, a Maíra começou a chegar perto do padre.
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— Aí, tá bom seu Francisco, 'vamo pra caminha, 'vamo.
— Tá muito cedo! Eu nem comi ainda o churrasco!
— Mas a gente come lá em cima seu Francisco, tá tudo bem. — Ela olhou para Amelie, e falou baixo. — Desculpa. Vai botar uma roupa, pecadora.
— Essa Maíra é outra... Urgh. — Reclamei, enquanto escutei Amelie fazer sons de surpresa, que era mais pra indignação.
— Amelie, desculpe-

(Teste de furtividade novamente com intelecto de Valentina: 12 com 1 d20)

Quando fui olhar para checar como estava dona Anastasia e dona Lívia, eu vi ambas desmaiadas de tanto beber. A minha mãe estava jogada no chão. Que vergonha, meu pai.
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— Seu Barnabé...
— Ah, me desculpe, o pessoal daqui não tem muito contato com pessoal de fora, então nem entendem o que é um biquíni...
— Você sabe o que é um biquíni?
— Eu sou um mercador. Eu já sai da Ilha, de vez em quando.
— Ah, sim... Ata. Nossa mas que grosseria de todo mundo nisso aqui... Pelo amor de Deus, eu nunca tratei ninguém mal.
— Não liga pra eles dois. Eles só falam- — Eu iria completar da maneira mais delicada possível, mas Barnabé me cortou.
— Valentina, nunca falamos do padre desse jeito.
— Mas você nem sabe o que eu ia falar!
— O quê você ia falar?
— ... Nada. — Agora fiquei com vergonha de falar. Barnabé deu risada, e logo Bárbara começou a falar.
— Seu Barnabé... 'Cê só confere pra nóis se dona Lívia e Anastasia vão ficar... Assim 'mermo?
— Eu vou lá. É... Eu vou ficar com a Amora um pouquinho, também. Eu tô o dia inteiro cansado... — Ele saiu andando. — E bem vinda.
— Ah, obrigada seu Barnabé.
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Logo, ele foi lá ver a Lívia. Amelie se virou para mim, e cochichou em meu ouvido.
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— O que o padre só fala?
— ... Merda.
— Eu não sabia que você falava palavrão...!
— ... Pff, você realmente achou isso?
— Você parece inocente demais para palavrões.
— Isso foi uma ofensa ou um elogio?
— ... Interprete da maneira que você quiser. — Ela deu um sorriso de canto. Como assim, "inocente"...?
— Ó... 'Nóis vai pegar comida enquanto elas tão desmaiada...
— Vocês vão pegar? Você não quer que eu pegue comida pra vocês?
— ... Olha, eu acho melhor. Vai ser perigoso se a gente for lá... — Falei.
— Então eu quero sim.
— Vou pegar comida pra vocês, pra vocês não se fuderem.
— Nóis fica na fila, fica escondida... Nóis dá um jeito!
— Beleza!
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