Melhor festa do pijama (parte 2)

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Assim que seus lábios se tocaram, Liam recebeu estímulos de todos os seus sentidos. Do calor humano que irradiava de Corey às batidas do seu próprio coração. Desde a maciez daquela boca com um leve sabor adocicado pelo picolé até o cheiro do amaciante naquelas roupas.

Foi tanta informação que Liam se afastou por um segundo. Antes que Corey pudesse registrar o ato, o lobisomem pôs uma mão na parte de trás da sua cabeça e o beijou com o dobro de desejo, buscando mais desses estímulos, como o leve espetar daqueles fios de cabelo do moreno contra os seus dedos ou seu hidratante de blueberry. Mas toda essa percepção foi embora quando Liam sentiu algo abrindo espaço entre seus lábios.

A língua de Corey estava pedindo permissão para entrar na sua boca e Liam só conhecia uma resposta possível. O primeiro contato entre as línguas foi tão intenso que um pequeno gemido contido escapou do lobisomem antes que ele pudesse impedir. Não que ele fosse B.V. ou coisa do tipo, mas não havia beijado ninguém assim desde que foi transformado.

Continuou apreciando o leve roçar entre as línguas, acariciando o cabelo do colega enquanto os dois começavam a deixar o ar escapar durante o beijo, ficando levemente ofegantes. Se esse é o padrão de qualidade de beijos pra lobisomens, eu não sei como o Scott consegue não beijar a Kira o tempo inteiro. Interrompeu os pensamentos ao sentir os sinais químicos de desejo de Corey aumentando junto a sua própria ereção.

Desfez o beijo, recuperando o ritmo normal de respiração. Não se afastou, mas encostou as suas testas e moveu a sua mão para o seu rosto macio. Não queria abrir os olhos porque não tinha certeza se estavam azuis ou dourados. Mas sentindo o hálito quente de Corey contra os seus lábios, Liam decidiu que isso ficava pra depois e voltou a beijá-lo.

Sem aviso, pegou as pernas do humano e as colocou uma em cada lado do seu corpo, na cama, o trazendo mais pra perto. Estava meio sem jeito, com o tronco de frente para Corey e a cintura de lado, com as pernas pra fora da cama, mas não deixou que isso o impedisse de colar seus corpos. Sentir aqueles batimentos cardíacos acelerados contra o seu peito estava amansando e atiçando o seu lobo ao mesmo tempo, deixando Liam elétrico e derretido.

Os beijos continuaram se aprofundando, envolvendo leves puxadas de lábios e, logo, ambos estavam ameaçando tirar a camisa um do outro. Liam estava ficando desconfortável no short e podia sentir que Corey estava na mesma situação, mas não sabia o quão longe o humano queria ir consigo naquele momento. Então interrompeu o beijo para perguntar, num sussurro:

— Até onde eu posso ir? — deu apenas dois segundos de pausa antes de acrescentar: — Tudo bem se você quiser ficar assim. Tudo bem se quiser ir além também.

Corey ficou tão aliviado que, por um segundo, Liam se perguntou se caras que perguntam são mais regra ou exceção na vida dele.

— Não quero foder hoje... — Corey confessou, também sussurrando. — Mas eu quero gozar.

Voltaram com os beijos e mãos agarrando o corpo, eventualmente deitando na cama, com Liam por cima. Não precisava olhar pro seu rosto pra saber que Corey estava extremamente corado. O próprio Liam também estava. Tirou a própria camisa e voltou a atacar os lábios do colega, roçando suavemente suas ereções ainda cobertas. O ato fez o humano gemer, dando arrepios de prazer no lobisomem.

Corey sinalizou para que Liam o ajudasse a tirar a camisa. O lobisomem já estava ficando com alguns fios de cabelo colados no rosto pelo suor, mas não se importou em movê-los, focado em fazer o humano gemer de novo. Continuou friccionando seus pênis um contra o outro, deixando os sons de Corey ligeiramente mais altos e finos até que ele segurou na sua cintura para que Liam parasse.

— Eu chegando perto. — Corey explicou, envergonhado.

— Eu não longe também. — Liam respondeu, tranquilizando-o.

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