MY EDDIE - Eddie Munson

Chapter 14 - I'm ready

Elizabeth

Coloco minha mão na rosto de Eddie e separo nossas testas.

- Não tente bancar o herói - peço a Eddie

- E você volte pra mim - ele me pede e eu sorrio

- Aí oh vocês dois chega de melação e bora acabar logo com isso - Steve fala

Demos um último beijo e Eddie segue com Nancy, Steve, Robin e Dustin que iam pro mundo invertido.

- Vamos lá - respiro fundo - lanternas prontas?

- Sim - Max fala me dando uma das lanternas

- Aqui tem um bloco de notas e uma caneta pra você, não vamos poder falar lá dentro - Lucas me entrega

Caminhamos até dentro da casa que fazia alguns barulhos na madeira do chão enquanto andávamos, típico de casa de filme de terror, o interior da casa estava todo empoeirado e com várias teias de aranhas nos candelabros.

Cada um com sua lanterna que emitia uma luz azul caminhava por toda a extensão da casa a procura do Vecna, eu estava passando pela cozinha quando sinto uma mão tocar em meu ombro, era Max com seu bloquinho de notas dizendo que havia achado ele.

Fase um...

Lucas tinha escrito no bloco de notas, eu e Max concordamos e ele vai até o parquinho que tinha na rua da casa, o motivo disse era avisar aos outros que o plano havia começado e que achamos o Vecna.

Me sento no chão junto a Max e ela pega seu bloco de notas e começa a escrever.

Oi

Pego o meu bloco de notas e a respondo, tinha escrito que estava com medo e ela responde que também estava.

Uma luz atravessa a janela, era Lucas, eu me levanto e respondo piscando a lanterna duas vezes.

Fase dois: distrair o Vecna

Havia chegado meu momento e meu coração estava acelerado, vou até a sala em que a lanterna estava mais forte, ainda tinha o fone no meu ouvido tocando bohemian rhapsody.

Olho para Max e a abraço forte, ela parece entender o que queria dizer era um adeus ou um até logo. Respiro fundo e tiro o fone apertando no botão pausando a música.

Vem me pegar seu filho da puta!

- Ei! Eu estou aqui seu idiota - falo alto - Sem música, chega de joguinho eu aceito meu destino!

Nada aconteceu.

- Tá esperando o que? - continuo - Não me diz que está com medo de uma adolescente de dezessete anos - debochei

A luz perde seu forte brilho que agora estava em minha lanterna indicando que Vecna estava se movimentando pela casa, eu sigo seus passos cuidadosamente subindo a escada e a luz nos levou até o porão da casa.

- Tá esperando o que seu filho da mãe, ham? - falo com raiva - Eu tô aqui e eu sei que você está me ouvido... Eu sei que você lê meus pensamentos, principalmente os piores

Coloco a lanterna encima da pequena mesinha e me sento em sua frente.

- Você estava certo sobre uma coisa... Sobre ser minha culpa, você sabia que eu tinha deseja que alguma coisa de ruim acontecesse com o meu pai quando descobri que ele tinha traído a minha mãe por diversas vezes... E depois que o vovô morreu toda vez ele voltava do bar bêbado ele ficava irritado ao ponto de quase bater na minha mãe... - revelo - Então, às vezes eu desejava muito forte que ele fosse em bora ou que acontecesse algo terrível com ele...