𝗘𝗜𝗚𝗛𝗧

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– Eu também vou

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– Eu também vou. – Max fala revirando sua mochila ela tira um lenço da mesma e o amarra ao redor do rosto.

– E como vocês vão descer? – Steve fala sua voz tem um tom de desespero mas seu rosto está tranquilo ou pelo menos era para estar.

– A gente vai pular.– Max fala se sentando na beirada do buraco e pulando no mesmo em seguida.

Me apresso a segui-la e quando caio por incrível que pareça eu não me machuco, ao contrário, me estômago revira, é como se eu tivesse caído em várias raízes gosmentas. Me levanto olhando para ao redor, Max esta parada.

– E-eu vou ma frente, se a gente for morrer pelo menos eu vou estar na frente! – Minha voz soa apressada enquanto passo a frente da garota que ri baixo e me segue.

Minhas mãos tremem e por mais que eu esteja morrendo de medo de encontrar outra coisa daquela eu sorrio, dessa vez ele não vai me pegar de surpresa, e ainda não estamos quites pelo oque

ele fez com a minha perna.

– Alysson, porque você e o Billy terminaram? – A voz de Max me pega de surpresa, viro meu rosto na direção da garota pensativa.

– Tirando o lance da traição e humilhação total na frente da escola, acho que eu percebi que não importa o quanto a gente tente o Billy nunca, nunca mesmo, vai conseguir fazer algo bom. – Faço uma pausa respirando fundo, o pano atrapalhando, paro de andar parando ao lado da garota – E mesmo que ele faça ele vai conseguir estragar tudo em seis minutos. – Volto a caminhar e ela me segue.

– Ele gostava de você, ele era menos babaca pra você . – Max fala baixo enquanto enfia o dedo numa parte das paredes dos túneis e seu dedo atravessa, ela faz uma careta tirando o dedo dali.

– Imagina o que ele faria se ele não gostasse – Rio baixo e ela sorri olhando pra mim, dou de ombros. – William quebrou minha confiança e eu acho que por isso nunca vou perdoar ele. – Falo baixo e ela me olha, ela assente de leve.

Dou alguns passos a frente, é como se tudo que esse túnel toca estivesse morrendo, e parece que o túnel não tem fim. Paro tentando analisar uma das raizes, Max esta do outro lado ainda enfiando os dedos pelas paredes, decido levantar meu pé e pisar na mesma, rapidamente o raiz se enrola ao redor dos meus tornozelos me puxando, caio no chão, um grito atravessa minha garganta.

– Max! – Grito quando sou arrastada para longe, ouço Max me gritar mas não consigo vê-lá. Tento me segurar em uma das paredes mas tudo ao meu redor é mole e pegajoso.

Minhas costas arrastam pelo chão, e quando a coisa me solta estou toda arranhada e com os tornozelos roxos, me sento passando a mão ao redor dos mesmos, olho ao redor e a única luz vem de um buraco que me ilumina. E na escuridão

𝑻𝑯𝑬 𝑮𝑰𝑹𝑳 𝑶𝑼𝑻𝑺𝑰𝑫𝑬 || 𝗦𝘁𝗲𝘃𝗲 𝗛𝗮𝗿𝗿𝗶𝗻𝗴𝘁𝗼𝗻 Onde histórias criam vida. Descubra agora