Morar numa pequena cidade, ser a amiga encrenqueira e não ter nenhuma perspectiva de vida após o ensino médio, é isso que resume Allyson, apesar de ser filha do delegado da cidade, digamos, que a garota não tinha as melhores notas e nem o melhor com...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Steve
Quando abro meus olhos novamente uma mão acerta meu rosto. Maldito russo, uma risada escapa dos meus lábios e ele arqueia a sobrancelha me olhando.
– Do que estava rindo, garoto? – O sotaque me faz rir, atrás de mim tem uma garota que estudou como, se eu não me engano seu nome é Robin.
– Ele está rindo de você. E eu também ! – A garota fala, não sei como ela veio parar aqui mas ela esta aqui amarrada e possivelmente drogada.
– Estou rindo porque minha namorada vai matar você! Ou o pai dela vai te matar. – Minha voz soa e eu rio novamente quando o alarme soa.
Allyson
Quando abro meus olhos estou amarrada em uma cadeira, pés e mãos presos, Will esta no canto os olhos perdidos em algum lugar, meu coração aperta, não acredito que ele apenas usou a gente. Clarice caminha até mim, ela se agacha os olhos horríveis vidrados nos meus.
– Allyson, seus olhos não eram castanhos? – Ela me examina, um sorriso cheio de deboche atravessa meus lábios.
– Quer ver o que eu faço, gatinha? – Ironizo e ela se afasta.
– Você que vai ver o que podemos fazer! – Ela me levanta me empurrando em direção ao corredor. – Ele quer ter ver, Allyson! – Sua voz engrossa enquanto ela solta meus pés para que eu possa caminhar.
Will nos segue, em completo silêncio, um silêncio que me irrita, me estressa, sei que tem câmeras escondidas em alguns lugares posso sentir a energia ao meu redor, vibrando em todo o meu corpo. Um barulho monstruoso invade meus ouvidos e me encolho.
Meus olhos voam para William, o garoto que eu vi crescer, que ajudei estava me levando para morte, vou morrer e nem se quer vou poder me despedir da minha família.
– Você nos traiu. – Falo baixo me virando para Will, ele da de ombros e sorri ladino.
– Você percebeu? – Sua voz exala presunção e meu coração aperta novamente, o choque transparece em minha face e ele se aproxima passando a mão em meu rosto. – Não fique assim, garotinha elétrica, eles não vão sentir quase nada.
Quando chegamos ao fundo do corredor eu me deparo um espaço aberto, meu corpo ainda vibra e sei que tem eletricidade sendo transmitida pelo local, no escuro eu posso ouvi-lo, eu me encolho e quando posso ver o monstro que uma vez vi Will chamar de Devorador de mentes meu corpo todo está vibrando de uma forma tão intensa, preciso sair daqui. Preciso tirar Will daqui, sei que meu William jamais faria isso e ele ainda esta ai, só preciso acha-lo.
– Will, você não precisa fazer isso! – Me viro para ele enquanto Clarice me puxa, os olhos do menino brilham e eu choramingo.
– Você não entende, Allyson, eu não tenho relevância, ninguém notou que eu sumi, ou notaram? – Ele me puxa dos braços dela segurando em meus ombros, fraquejo ao ouvir suas palavras, queria que ele visse o quanto eu o amo, o quanto Jonathan o ama, o quanto amamos ele! – Se ele destruiu a minha vida ele também vai destruir a sua. – Sua voz sai baixa enquanto ele me desamarra
