02 | O mundo aos meus pés

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Era mais uma dia que eu chegava em casa depois das duas da tarde, não que eu estivesse preocupado com isso nem nada, afinal a hora que eu chegava em casa e se eu chegava em casa não me fazia a menor questão, pois ao final das contas as minhas demo...

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Era mais uma dia que eu chegava em casa depois das duas da tarde, não que eu estivesse preocupado com isso nem nada, afinal a hora que eu chegava em casa e se eu chegava em casa não me fazia a menor questão, pois ao final das contas as minhas demoras eram sinais de uma noite muito bem aproveitada na gandaia, ou na cama de alguma mulher que caía aos meus pés como de costume.

Esse era eu, o irresístivel "bad boy", era assim que o povo me conhecia e me chamava, e eu não sabia se era por causa do meu jeito estiloso e sexy de ser, pela minha fama nada boa nos jornais e nos sites de fofocas, ou era tudo isso e mais um pouco, o que eu sabia mesmo é que no final tudo isso seria a soma de um cara altamente sedutor, desejado e sexy ao extremo ou seja eu.

Vitor: Christopher você sabe que horas são? - Perguntou meu pai irritado ao me ver entrando ali na sala.-

Ucker: São exatamente 14:15 da tarde, mas por que está me perguntando? Não sabe ver hora em relógio de ponteiro? - Pergunto sorrindo de forma irônica levando a minha jaqueta de couro aos ombros.-

Vitor: Vamos conversar no meu escritório. - Disse o velho mais irritado ainda, eu sabia aonde aquilo iria chegar.-

Ucker: Ih não vai dar não coroa, tô com a maior preguiça. - Digo debochado enquanto ameaçava subir as escadas.-

Vitor: Volte aqui Christopher, você acha que estou de brincadeira? Será que você não leva nada a sério?

Ucker: O senhor prefere que eu seja sincero ou eu posso fazer um comentário sarcástico? - Perguntei com o sorriso mais irônico em meus lábios, meu pai me encarou de forma altamente irritada.-

Vitor: Para o escritório agora mesmo. - Disse ele em tom ameaçador, cruzei os braços e o encarei.-

Ucker: Não podemos falar aqui? Porque se for pra me dar sermão não faz diferença ser na sala, na cozinha, ou até mesmo no banheiro. - Eu disse dando de ombros, meu pai suspirou pesadamente fechando os olhos.-

Vitor: Vou ter que contar até três para você ir até o meu escritório ou preciso te levar pelas orelhas?

Ucker: Tá, tá, tá, eu já vou. - Digo revirando os olhos e passando por ele, assim que chegamos no seu escritório encontrei Poncho o meu irmão mais velho ali nos esperando.- O que essa mala sem alças tá fazendo aqui?

Poncho: Eu não vou começar uma discussão idiota com você Christopher, afinal você não tem maturidade e nem bons argumentos para isso. - Disse o meu adorável irmão com o sorriso mais ciníco em seu rosto, Alfonso era altamente insuportável.-

Ucker: E você acha que eu quero discutir com você aprendiz de puxa saco? - Perguntei de forma irônica, ele me encarou irritado.-

Vitor: Já chega Christopher. - Diz meu pai todo autoritário.- Sente- se porque o assunto é sério.

Ucker: É mesmo? Achei que tinha me chamado aqui para jogarmos uma partida de xadrez.

Poncho: Está vendo isso pai? Ele não leva nada a sério, isso que o senhor está pensando é impossível.

No limite do desejo (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora