23 - Entre toques, febre e respostas

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— Pensei que iria ter paz na minha casa, apenas eu e ele, e então lá vem seis estraga prazeres. — Minho cruzou os braços ao vê-los entrando um por um.

— Relaxa aí, a gente veio só pra-

— Bagunçar — Jeongin completou a frase do mais alto. — Tive a idéia de vir essas horas porque sei que é definitivamente raro EU conhecer alguém que faça sexo em plena luz do dia — continuou. — Mesmo que seja algo comum entre os casais.

— Não sabia que você falava coisas assim nessa idade, aprendeu com quem? – Felix provocou.

— Com certeza foi má influência do Hyunjin. – Seungmin respondeu. — Por sinal, não sabia que a "humilde" residência do Minho tinha mais tamanho do que humildade. – Olhou envolta.

— Por Deus, se tivéssemos conhecido Seungmin e Jeongin na época do ensino médio eles iriam moer nossa paciência. — Changbin olhava os dois de cima a baixo com um ar proposital de deboche.

— Certo, sem inimizade aqui, se vocês brigarem aí sim vão moer minha casa e minha paciência.

— Fica frio Lino, a gente só vai ficar aqui te fazendo companhia até as seis.

— Seis?! Seis o caralho, às cinco vocês metem o pé. – falou indignado.

— Qual é, somos seus amigos sabe, amigo é como um irmão.

— Não é porque somos amigos irmãos que agora vocês seis vão migrar na minha casa. – suspirou. — Ok, só não vão planejar ficar aqui o mês inteiro.

— Desviando o assunto, não vi a senhora Han hoje no prédio de português... – o Kim não pôde esconder sua curiosidade.

— Ela tem uma reunião, então ela me ligou dizendo que o Sung iria dormir aqui e eu não pensei duas vezes antes de aceitar, claro.

— Então a mãe do Jisung pediu para ele vir para cá? – Hyunjin perguntou animado. — Então ele pod-

— Sem envolver bebidas alcoólicas dessa vez. – falou autoritário. — Minha casa não é farmácia para distribuir aspirina de graça.

— 'Tá, 'tá bom senhor Lee rabugento Minho. Vamos deixar você e o Jisung em paz antes das seis para que tenham sua maravilhosa noite de sexta-feira. – Chan falou ao colocar um fim na discussão.

Todos concordaram com a idéia do mais velho ali, então foram até a sala de jogos para jogar o típico uno, a maneira mais famosa de destruir uma amizades.

Desta vez foi Felix quem comprou várias cartas, logo na sua vez de jogar foi pulado, trocaram as ordens de jogada, colocaram cartas de compra e mudaram para cores que o loiro não tinha.

— Eu nasci para sofrer... – atuou uma voz chorosa enquanto segurava suas vinte cartas. — CHRISTOPHER VOCÊ ME PAGA!

— NÓS nascemos para sofrer. – o Seo corrigiu enquanto mantinha suas dezessete cartas.

Seungmin e Jisung apenas riam dos garotos que compravam cartas incessantemente, eles já estavam quase zerados.

Foi aí que Minho jogou uma carta do número zero e trocou suas cartas com o Han que se mostrou incrédulo.

O Lee enviou uma piscadinha para o castanho que rapidamente esqueceu da sua indignação em questão de segundos.

Após mais algumas jogadas que eram acompanhadas por truques, trapaças, risadas e xingamentos, no final quem ganhou foi o Chan que usava diversas estratégias para se livrar o mais rápido possível daquelas cartas.

Quando foram perceber, já se passavam das seis da noite e Minho não parecia tão incomodado com o fato.

— Não vai nos expulsar? Tipo, são seis e onze. – Hyunjin falou ao olhar o horário em seu celular.

Han JiSung, Sala Doze | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora