8 - Ideal

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ. ✓
«´♪ ' ˢᵃˡᵃ ᵈᵒᶻᵉ

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— É tipo assim? – ao colocar um ponto final, estendeu o caderno para o moreno ler o rascunho.

— Sim, eu escreveria exatamente dessa forma, não acho que vou precisar de muitas mudanças.

— Muito bem, mas agora estou curioso. Quando vai entregar a carta? Você sabe, caso não tiver coragem de entregar pessoalmente eu posso fazer esse trabalho para você.

— Por enquanto... – olhou o caderno. — Não sei ao certo quando enviar.

— Está com medo de ser rejeitado?

— Claro que não! Apenas acho que vou esperar mais um pouco, enviar a carta tão de repente assim iria confundi-lo.

— Hmm... e como ele é? – não pôde deixar se segurar sua curiosidade.

— Normal. – Minho sorriu.

— É sério? Você descreve a pessoa que você gosta como "normal"? – suspirou. – Eu não entendo, você é estranho.

— Não sou.

— Você é.

— Não sou.

"Você é o ideal."

Pensou, mas logo balançou sua cabeça, apagando tal pensamento, afinal estava ajudando Lee a escrever uma carta.

— Estou cansado. – Han deitou-se na cama.

— Cansado? Que tipo de exercício você fez?

— Exercício mental, coisa que pessoas da faculdade de matemática fazem muito, mas eu fiz isso porque tive a honra e o bom humor de te escrever um rascunho. Aliás, minha mãe fez um bolo 'pra você, já que ela não poderia ficar aqui hoje. – praticamente pulou da cama. – Você quer?

— Você ainda pergunta? – desceu as escadas antes que o castanho pudesse ir primeiro, poucos minutos em sua casa e Minho praticamente já havia se acostumado com o ambiente.

Desceu as escadas indo atrás do Lee que já não estava mais na escada, e sim comendo o bolo. 

— Como você consegue ser tão rápido? 

— Prática. 

Sentou-se na cadeira envolta da mesa, pegando um copo de suco e bebericando.

— Uau, sua mãe cozinha muito bem. 

— Verdade, herdei isso dela. – abriu um sorrisinho. 

— Herdou tudo menos o respeito. 

— E por acaso você está no seu lugar de fala? 

— Nossa, desculpe vossa senhoria. 

— Engraçadinho. – fez uma fatia do bolo desaparecer, e preencher suas bochechas. 

— Você parece um esquilo. 

O mais novo estava com tanta vontade de retrucar, mas desistiu da ideia quando lembrou que tinha "sumido" com a fatia do bolo.

Após terminarem de comer, o castanho pegou os seus pratos e seu copo.

Enquanto terminava de lavar, viu um braço intruso colocar mais um copo na pia, ao virar-se para trás, fuzilou Minho que sorria descaradamente.

— Você... – respirou fundo.

— É só um copo.

— Eu não gosto de lavar louça. – forçou um tom de voz choroso. E abriu um sorriso quando viu o Lee ensaboar o copo e o enxaguar.

Han JiSung, Sala Doze | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora