Han JiSung, Sala Doze | Minsung

21 - Rosas Vermelhas

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ. ✓
«´♪ ' ˢᵃˡᵃ ᵈᵒᶻᵉ

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Após o choro de Jisung cessar, respirou fundo recuperando todo o seu fôlego.

— Está melhor? – Minho o olhava preocupado. –

— Quem disse que eu estava mal? Nunca estive. – um breve riso acabou por escapar.

— E então? Ficou impressionado?

— Fiquei surpreso, depois segurei o choro, fiquei impressionado ao ler a carta, desabei a chorar, pensei que eu iria reconstruir um oceano. – falava enquanto admirava uma florzinha que havia caído em sua mão.

— Fico feliz que meu plano no intuito de te impressionar deu certo. – sorriu e se sentou ao lado do castanho.

— Ultra impressionado. Mas ainda assim não entendi o plano dos loirinhos. Poderia me explicar?

— Então, quando estávamos no início do acordo de paz, eu já sabia que faria a carta para você, mas é claro que eu não iria te dizer na cara, você parecia me odiar.

— Uhum, prossiga.

— Quando eu e o Jeonghan estávamos próximos, já era previsto que iria rolar rumores sobre nós dois mesmo não acontecendo nada. Então Hyunjin pagou uma boa quantia para não espalharem os rumores, e eu paguei para os rumores não colocarem seu nome no meio.

— Uau...

— Pois é, o Jeonghan gosta de um dos amigos do Junkyu, aquele garoto da sala vinte e sete que te olhava descaradamente hoje na entrada. Eu sei que você é bonito, mas porra, ele não parava de olhar para sua bunda por um segundo. – bufou.

— Sério?

— Sim, mas isso é meu, apenas eu tenho o direito de tocá-la. – o castanho riu. –

— Eu estava tão nervoso que mal percebi os olhares que eu recebia.

— Foram muitos. – ao colocar a mão no bolso da sua jaqueta, lembrou-se de algo.

— O que foi?

— Tenho algo para você. – sorriu ao tirar uma caixinha da sua jaqueta.

— O que... – o mais novo olhava a caixa, sim ele sabia o que havia lá dentro.

— Han Jisung, você gostaria de ter a honra de ser meu namorado? Assim como eu também estou tendo essa honra agora. Ah, e não é só um anel não. – pegou outra caixinha. — Uma pulseira vermelha também, Felix me disse que você ama a lenda do fio vermelho, então vou começar a gostar também. Você quer?

— Você ainda pergunta? Claro que sim! – abriu um sorriso ao ver o anel ser colocado em seu dedo anelar da mão direita, e logo o moreno cuidadosamente colocar a pulseira em seu pulso. — Eu coloco pra você!

O Han amarrou a pulseira da mesma forma que Minho havia feito em si, e então colocou o anel no dedo do mesmo.

O Lee e Jisung estavam tão aéreos no seu mundinho particular, parecia um sonho.

Agora sim, eles estavam de mãos dadas até a saída do labirinto.

— Ainda não consigo acreditar que na realidade você sempre gostou de mim... – o castanho olhava o moreno desacreditado, sim, era real. — Mas você me irritou muito no começo. — riu.

— Sim, eu fui um tanto idiota com você, mas agora não importa. Eu estou com vontade de te beijar.

— Estamos no jardim em frente ao seu prédio.

— E daí? É bom que todos saibam que agora O Han Jisung, garoto da sala doze está comprometido com O Lee Minho, garoto da sala vinte e oito. — falou dando destaque no "O".

— Mas estamos na-

O moreno cortou a fala do mais novo depositando um selinho em seus lábios.

Dois.

Três.

Quatro.

Cinco.

— Ok, já chega. – o castanho soltava uma risada gostosa ao colocar sua mão em frente à sua boca.

— Mas já? –

— Depois, depois. – continuou rindo até que Minho acabou deixando se levar pelos risos.

— Eu vou cobrar meu pagamento. – Jisung sentiu o rubor tomar conta das suas bochechas.

— Vou ficar disponível para te pagar. – sorriu.

— Jisung.

— Hm?

— Eu te amo.

— Eu também te amo, Lino!

— Ah... eu não quero vá para a aula. – descansou a cabeça no ombro do Han. –

— Mas eu tenho que ir...

— Eu falei com sua mãe. – um dos seus típicos sorrisinho labiais se formaram.

— Sério? Espera, minha mãe? Por isso ela estava tão animadamente suspeita... quem mais estava envolvido no seu plano?

— Hyunjin, Felix e o professor Kang foram os principais, fora eles Seungmin, Chan e Bin me ajudaram a escrever algumas coisas.

— E Jeongin?

— Ele não quis participar porque disse que isso poderia machucar você e então iria contribuir apenas quando tudo fosse pelo caminho certo, ou seja, quando Jeonghan te procurou hoje, foi Jeongin que mandou ele ir pois estava uma confusão ali na entrada dos prédios por conta do Hyunjin ter pagado a Haneul Polemics para não vazar nada.

— Então é por isso que o Yoon não queria que eu fosse ver o tumulto...

— Exatamente, nisso sim foi o Jeongin que ajudou.

— Uau... vocês são bons em planejar algo.

— Lembra quando você estava na minha casa sexta-feira passada? Quando o Jeongin tinha acabado de pedir a pizza, Hyunjin reuniu ele e os outros três para inventar um plano para você não descobrir que você era o real destinatário da carta. Então ele decidiu que Jeonghan faria parte do plano, mas claro, isso tudo sem eu nem saber. Só depois que você estava na sala de reflexos que ele veio procurar Jeongin e me contar sobre isso. – explicou para o mais novo.

— Então Hyunjin quis na verdade me confundir? – abriu a boca em espanto. — Sabe, eu fiquei bem... triste pensando que a carta era realmente para o Yoon, mas pelo menos agora eu sei que não era isso. – suspirou. — Valeu a pena passar esse sufoco para estar aqui com você.

— Se você continuar falando coisas bonitas eu vou te encher de beijinhos de novo.

— Ah é? Pois bem, você tem passe livre. – viu Minho abrir um sorriso e voltar a distribuir selares em seus lábios e logo abraçar sua cintura.

— Já disse que te amo hoje? – o Lee olhava Jisung com um certo brilho em seu olhar.

— Sim.

— Não foi o suficiente, eu te amo. – selou novamente seus lábios de forma breve, não tardou em pegar uma das flores de cerejeira e colocá-la nos cabelos castanhos do outro.

Eles encontraram a saída do labirinto.

E então chegaram em um jardim *imarcescível repleto de rosas vermelhas.

*Imarcescível: Eterno, duradouro, flor que não desflorece, algo que nunca se acaba.