5 - Um acordo, um custo.

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ. ✓
«´♪ ' ˢᵃˡᵃ ᵈᵒᶻᵉ

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— Eu apenas não gosto que todos os olhares fiquem fixados em você. –

Jisung arregalou os olhos, aquela frase continha dois sentidos. — Onde quer chegar com isso? – viu Minho sorrir. Ele definitivamente falou aquilo no intuito de intrigar o castanho.

— Pense o que quiser, eu não vou te dizer o que é. – riu da feição do mais novo. — Apenas vou te deixar em paz quando conseguir meu rascunho.

— E se eu não fizer?

— Caso você não fizer eu tenho uma punição pior que a de hoje, tente a sorte e você será encurralado. – Han revirou os olhos. — Por sinal, sua mãe falou comigo.

— O que?! Como?

— Felix passou meu contato para ela, e ela também me convidou para ir na sua casa. Vou aproveitar a oportunidade e ver se você está fazendo o rascunho do jeito certo.

— Eu me lembro de você dizendo que eu poderia escrever do meu jeito.

— Mudei de idéia. –

— Você é insuportável.

— Isso é o que você diz agora. Aliás, você não vai voltar para sua sala?

— Como vou suportar ficar na sala se até mesmo o professor me olha estranho?

— E fora dela as pessoas também te olham estranho, assim como estão fazendo agora. – quando Jisung se virou para trás, as pessoas ali desviam seus olhares rapidamente. –

— Por que você faz isso?

— Depois da sua pausa eu posso te contar.

— Eu vou ter que voltar aqui? – o moreno assentiu. — Tudo bem. Contanto que não esteja fazendo isso só pra gastar meu tempo. – quando o castanho estava prestes a sair da frente da sala, Minho segurou seu pulso.

— Você não vai se despedir? Que falta de educação Han Jisung.

— E se eu não quiser me despedir?

— Eu não te solto e vamos continuar fazendo cena para as pessoas que parecem interessadas no que há na nossa conversa.

— Ele veio até aqui só para falar com Lee? — alguém da sala ao lado cochichava.

— Sim, não é estranho? Eles estão tão próximos de repente... — outra voz respondeu.

— Tudo bem. Eu desisto de contradizer. – o mais novo murmurou, libertando seu pulso. — Até logo, Lee.

— Até logo, Han. –

[...]

— Jisung, onde você estava, garoto? Eu rodei o prédio inteiro te procurando e não te encontrava em lugar algum! – o loiro falava dramaticamente. — Me responda, hm?

— Eu estava no prédio de matemática.

— O QUE? –

— Shh, eu fui resolver alguns problemas com Lee Minho. E depois da minha pausa tenho que ir lá de novo enfrentar a encrenca.

— Você estava resolvendo problemas, no prédio de matemática e na sala de matemática, hmm... faz sentido. — o loiro relembrou a frase dita pelo castanho há alguns dias atrás.

Han JiSung, Sala Doze | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora