14 - Tulipas amarelas

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Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ. ✓
«'♪ ' ˢᵃˡᵃ ᵈᵒᶻᵉ

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— Você vai até o jardim em frente ao prédio de matemática e vai entregar a carta pra ele. — Jisung deu as instruções ao Kim.

— Mas, você não pode ir lá entregar por mim? — Seungmin segurava o envelope ansioso.

— Eu já combinei com o Chan, porém quem vai estar ali em frente ao prédio será você. — Sorriu, ele havia falado a mesma coisa para o de cabelos azuis.

— Mas... e se ele rejeitar a carta?

— Ele não vai. Acredite em mim.

— Ah... — murmurou balançando a carta em suas mãos. — Você pode pelo menos ficar ali por perto?

— Claro! Eu vou ficar ali. — Curvou levemente os lábios. — Vamos!

Ambos saíram do prédio, o Kim foi até o centro do jardim debaixo de uma árvore de cerejeira, o cenário perfeito para uma troca de declarações.

O Han se localizava um pouco atrás do lugar, estava sentado num banco observando Chan se aproximar da árvore onde o outro garoto se localizava.

Por sorte conseguiu uma pausa no horário menos movimentado por ali, a maioria das trocas de cartas eram discretas, então já era comum para o castanho.

Qualquer confissão que fosse entre uma pessoa do prédio de matemática e alguém do prédio de artes, virava assunto facilmente.

Geralmente, quem espalhava os assuntos sobre as confissões eram os alunos de português. Hyunjin era o mais conhecido por saber de tudo sobre os mais populares dos outros prédios.

E claro, os outros estudantes do prédio de português não perderam tempo ao espalharem que talvez o Hwang tivesse algo com o garoto bonitinho da sala vinte e nova, cujo nome seria Yang Jeongin.

Resumindo, nada escapa dos olhos das pessoas pertencentes ao edifício de português, principalmente quem fazia jornalismo.

O Han olhava tudo que acontecia ali naquele pequeno local florido, ambos trocando as cartas e Seungmin completamente sem reação.

Seu plano deu certo.

Sorriu ao ver que tudo havia ido como o planejado e ambos liam as cartas com um sorriso em seus rostos, era perceptível o carinho que ambos tinham um pelo outro, era possível sentir de longe a atmosfera amorosa entre eles.

O castanho estava feliz, afinal, era mais um casal que havia juntado.

Nenhuma das cartas com confissões que escreviam com sua ajuda resultavam em algo negativo, nunca.

Seu sorriso desapareceu quando seus pensamentos começaram a se embaralhar assim como a linha que havia desenhado mais cedo.

Seria possível aquilo acontecer com Jisung?

A linha que ele e Minho traçavam eram opostas.

Então por que seus caminhos sempre se cruzavam?

O caminho era um labirinto.

E a unica saída era encontrá-lo, para perder-se novamente.

Seus olhares se encontraram por alguns segundos.

Sentiu novamente o frio na barriga.

Ele desviou o olhar.

O Han se perdeu novamente, enquanto o Lee encontrava novas saídas.

Han JiSung, Sala Doze | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora