☟︎︎︎Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ʀᴇᴠɪsᴀᴅᴏ. ✓
«'♪ ' ˢᵃˡᵃ ᵈᵒᶻᵉ♥︎
Na quarta-feira, parecia que Minho e Jeonghan se aproximavam cada vez mais.Jisung estava mesmo seguindo o caminho certo?
Ele decidiu faltar na quinta-feira para ficar atoa e pensar, pensar muito.
Agora estava na sexta-feira.
Eram exatamente meia noite e cinquenta, estava sem sono e entediado.
Até que seu celular tocou.
Sim, era ele.
— Essa hora? – Acabou atendendo.
— Por que faltou ontem? Eu precisava falar com você, fui até a sua sala e me disseram que você faltou. Aconteceu alguma coisa? – Minho falava num tom de preocupação.
— Eu não estou muito bem, mas sobre o que iria falar? Tipo, é quase uma da manhã e você me liga.
— Sobre a carta. Você vai amanhã, digo, hoje depois do intervalo?
O castanho suspirou. — Sim. Mas por que logo eu? Tipo, você poderia pedir para o Felix ou o Hyunjin entregarem.
— Não. Preciso que seja você, Hannie.
O Han ficou em silêncio.
Mas seu coração gritava.
Estava tentando ao máximo conter seu sorriso ao ouvir aquele apelido voltar a ser pronunciado pelo moreno.
— Tudo bem, Lino. Mas tem algum motivo pra ser apenas eu quem pode entregar?
— Você nem imagina. – Riu. – Eu não quero entregar a carta pessoalmente, quero que você entregue para ele e que faça com que ele leia linha por linha.
— Mas e se eu for e não tiver ninguém lá?
— Apenas mantenha a calma e faça ele ler tudo que eu escrevi.
— Uau, tudo bem. Você finalmente aprendeu a escrever algo bom? — Um sorriso se formou inconscientemente. — E quando eu devo entregar?
— Depois do primeiro intervalo às onze.
— Espera, mas meu intervalo é as onze e Jeonghan não pega intervalo essas horas, só meio dia. O que você pretende fazer?
— Descubra. – Riu do outro lado da linha. — Preciso desligar agora, fique bem Hannie, boa noite.
— Boa noite. – A chamada foi desligada.
Jisung estava pensativo.
Como ele entregaria se os horários do Yoon não batiam com o horário da entrega?
"Ok... vou apenas ir no horário e ver o que acontece."
Para o Han, parecia assustador o fato de já ser sexta-feira.
Mas para Minho, ele aguardava de forma torturante os minutos e cada hora que passava.
[...]
— JISUNG! – a mulher praticamente gritou perto da cama do garoto, que se levantou de uma vez assustado.
— MÃE? – a mais velha caiu na gargalhada ao ver o mais novo confuso. — Céus, pra que tudo isso?
— Hoje você não sai dessa casa enquanto não estiver milimetricamente arrumado. – a Han foi até o guarda roupa revirando as roupas e escolheu uma peça.
— Qual o motivo?
— Hoje é sexta-feira, eu gosto de sextas-feiras, hoje é uma sexta-feira especial então você não pisa fora dessa casa enquanto não estiver impecável. Você já é perfeito, mas vai ficar mais ainda, vamos, tira essa cara de triste e coloque um sorriso.
"Mas você não costuma gostar de sext-"
— 'Tá... vou tomar um banho, ok senhora?
— Anda logo, hein. Pega. – Entregou a peça escolhida.
O castanho pegou sua toalha e desta vez não demorou tanto no banho, já que sua mãe gritava a cada dez minutos para ele sair de lá.
Vestiu-se rapidamente com a peça que havia sido dada movido à pressa da mais velha.
Ao sair do banheiro, só faltava os olhos da mulher brilharem.
— Belíssimo, vem cá. – Pegou o pente e ajeitou o cabelo do mais novo da forma que sempre fazia para ter um ar de Han Jisung e para finalizar borrifou um pouco de perfume no mesmo. — Espero que não esteja me achando exagerada.
— Mas você est-
— Eu só quero que meu filho ande arrumado, oras. Hoje eu levo você, pega sua mochila e eu te espero no carro tchutchuquinho!
— Mãe! – Não pôde conter um sorriso ao ouvir o apelido que era tratado no seu período de infância.
Pegou a mochila com seus materiais e desceu as escadas, pegou sua cópia e trancou a porta, logo passando pelos portões e entrando no carro da Han.
Ela parecia animada de mais para o seu gosto.
Bem, deveria ser apenas bom humor.
Mas ainda estava desconfiado.
O trajeto foi tranquilo, de vez em quando sua mãe cantarolava as músicas que tocavam no veículo e se movia no ritmo da música.
O castanho saiu do carro já sentindo os olhares encima de si.
— Vai lá filho, boa s- digo, boa aula. – Corrigiu sua frase e acenou freneticamente ao abaixar o vidro.
Sua mãe já era bem animada, mas neste dia parecia que havia acordado "ligada no duzentos e vinte".
Foi então que lembrou, tinha que buscar a carta com o moreno para entregá-la hoje para Jeonghan.
Passou pela entrada e parou em frente ao prédio de matemática ao ver que lá estava ele.
— Passa a carta. – O castanho estendeu a mão, esperando a carta ser colocada lá. — O que foi? Me dê a carta.
O Lee olhava nos olhos de Jisung, pois se seu olhar caísse, ele cairia em tentação.
Ele pegou a carta num envelope milimetricamente bem feito e entregou nas mãos do Han.
— Depois do Intervalo? – O mais novo perguntou e viu o moreno assentir.
Minho não conseguia falar nada pois estava perplexo com a roupa do castanho.
— Ok então. – Iria se virar para ir até o seu prédio, mas sentiu seu pulso ser segurado.
— Não vai se despedir? Que falta de educação. – Tinha um sorriso provocativo em seus lábios.
— E se eu não quiser?
— Vamos continuar fazendo cena para as pessoas que estão interessadas em nos olhar. – Riu. — Isso não te lembra algo?
Jisung tentava ao máximo esconder seu sorriso.
— Idiota, até mais, Lino.
— Até logo, Hannie. – Soltou seu pulso, deixando-o ir e entrar em seu edifício.
Minho disse algo que definitivamente ocorreu dias atrás.
O mesmo diálogo.
E o mesmo sentimento.
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Han JiSung, Sala Doze | Minsung
Romance[CONCLUÍDA] | 𝖮 𝖼𝗎𝗉𝗂𝖽𝗈 𝖽𝖺 𝖽𝖾́𝖼𝗂𝗆𝖺 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗇𝖽𝖺 𝗌𝖺𝗅𝖺. Em um piscar de olhos, a fama crescia devido a suas ações de "cupido" entre os estudantes daquela instituição. Jisung cursava artes visuais, mas seu talento com as palavras...