Mᴇ́ᴍᴏʀɪᴀs ᴅᴏʟᴏʀɪᴅᴀs
𝗠𝗮𝗿𝗰𝗲𝗹 𝗥𝗲𝗻𝗼𝗹𝘁.
— Uma criança? — Pergunto novamente, passando a mão no rosto em um sinal claro de nervosismo. Sem conseguir acreditar.
— Sim. — Emily confirma.
Assim que eu e Thomas saímos da festa fomos direto para o nosso jatinho particular, sem saber de nada além de que tinha uma mulher, grávida, esperando por mim na França. Não fazia nenhum sentindo na minha mente. Sim, eu tenho uma vida sexualmente ativa, mas protegida. Eu não cometeria esse deslize.
Mas contrário de mim, meu genitor e meus avós ficariam felizes caso eu me tornasse pai. Nenhum se casou por amor, e sim por ganância, para manter o império Renolt em seu patamar por mais longas décadas. Eu sou o quarto presidente, o quarto a herdar essa riqueza. Essa responsabilidade. E não está em meus planos trazer uma criança ao mundo ou me casar um dia.
Sou um homem ganancioso, mas eu não seria capaz de fazer com alguém o que fizeram comigo.
O próximo presidente da Renolt vai ser escolhido por mim. E não me importo se é parente de sangue ou só um funcionário da empresa. O que importa é ser qualificado.
— Então meu maldito genitor morreu deixando um garota de dezenove anos grávida. — bebo de uma vez o copo do uísque mais forte que tinha em meu estoque, tentando manter a calma.
— Não fale assim do seu pai. — a tal Emily, o defende — Ele sempre foi muito bom para mim. No fundo era uma boa pessoa.
Solto uma risada amarga ao escutar suas palavras.
— Ele só queria te comer garota. — Digo, olhando-a — E para conseguir isso se tornou em um príncipe, não foi? — Ela não diz nada — O que ele era então? — Pergunto dessa vez para mim mesmo — A porra de um pedófilo? Era pior do que eu imaginava!
— Aaron não era assim. — Ela diz, firmemente — Ele não me obrigou a nada. Nós conhecemos e em pouco tempo nos apaixonamos — Respiro fundo. Tudo isso é inacreditável. — Ele estava melhor, mais humano. E ficou feliz quando soube que ia ser pai novamente, ele queria uma menina.
— Então essa menina tem sorte, porque eu melhor do que ninguém sei o péssimo pai que ele era. — falo sentido meu sangue ferver — Ela foi poupada de crescer tendo um homem frio como ele para ser seu pai!
— Não diga isso! — Emily eleva seu tom de voz, parecendo irritada — Ele queria isso, um nova chance de ser o pai que ele não conseguiu ser para você!
— Ele não conseguiu porque ele não quis porra! — Digo levantando novamente, batendo minha mão na mesa sem mais conseguir manter a calma. Ela se assusta, dando um passo para trás.
— Marcel...— Escuto a voz de Thomas me repreendendo, mas não dou importância.
— Nada o impediu, ele simplesmente não quis ser um bom pai. Então não fale o que você não sabe!
Ela refaz sua postura, vejo seus olhos cheios d’água. Com uma mão na barriga como se estivesse protegendo o bebê ali dentro Emily volta a se aproximar da mesa, não desviando seus olhos dos meus.
— Eu sinto muito se Aaron não conseguiu ser um bom pai para você, Marcel. Eu sinto muito que ele não tenha tido a chance de te pedir perdão antes de partir. — Vejo uma lágrima escorrer de seu olho direito, e ela logo a tira dali — Mas o homem que eu conheci parecia quebrado, envenenado por esse mundo de poder e ganância que vocês vivem. Parecia como você parece agora. — Seus olhos me analisam de cima à baixo — Aaron me mostrou que queria ser melhor, e eu não me arrependo de nenhum momento que passamos juntos. Eu vim aqui para pedir ajuda, e para dizer que você teria uma irmãzinha muito em breve, mas me arrependo amargamente. E não se preocupe, eu não quero nada vindo de você e dessa maldita empresa!
Com essas últimas palavras ela sai da minha sala em passos largos e determinados.
Jogo meu copo vazio na porta fechada, querendo extravasar a raiva que estou sentindo.
— Aonde você vai? — Thomas pergunta, ao me ver colocar o terno.
— Amanhã conversamos. — Saio batendo a porta atrás de mim, sem dar explicação.
✈︎
— Mais rápido. — Mando, segurando em seu cabelo e acelerando seus movimentos de vaivém no meu pau. — Isso... — Deito minha cabeça no estofado da poltrona de couro que estou sentado, com uma mulher ajoelhada aos meus pés, dando o melhor de si para levar todo o meu comprimento.
Geralmente escolheria Carla para foder e aliviar o estresse, porque ela aprendeu a como me agradar. Sabe como eu gosto: com força e rápido.
Mas Clara é loira, e eu queria uma morena.
Uma morena de cabelos lisos e compridos. Com a boca carnuda e a cintura fina. Eu sei que é ridículo, mas aquela brasileira atrevida não saiu de meus pensamentos desde aquela noite.
𝘈𝘲𝘶𝘦𝘭𝘦𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴.
E só pensando nela e em como eu gostaria de tê-la colocado contra a parede daquela varanda, beijado sua boca e depois ter seus seios um por um, foi que eu consegui chegar ao meu ápice.
Gozando na boca dessa mulher, que engoliu tudo de bom grado.
Porra, eu precisava disso.
— Levanta. — Ordeno, tirando as mãos do seu cabelo — Tira a roupa, e vai pra cama. Vou comer sua boceta agora.
Ela vai animada, como se estivesse ansiando por isso. Ansiando para ser fodida pelo meu pau.
✈︎
𝐀𝐧𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐫𝐚́𝐬.
— 𝘚𝘦𝘶 𝘣𝘰𝘭𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘦𝘭𝘪𝘤𝘪𝘢 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭. — 𝘈𝘯𝘯𝘦 𝘦𝘭𝘰𝘨𝘪𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰, 𝘰𝘳𝘨𝘶𝘭𝘩𝘰𝘴𝘢 𝘥𝘦𝘭𝘦.
𝘖 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘴𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘶 𝘵𝘢̃𝘰 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘣𝘦𝘳 𝘶𝘮 𝘦𝘭𝘰𝘨𝘪𝘰. 𝘌𝘭𝘦 𝘢𝘮𝘢 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘣𝘰𝘭𝘰𝘴.
— 𝘗𝘢𝘳𝘦 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘳𝘢𝘫𝘢𝘳 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘢 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳𝘦 𝘦𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢𝘴 𝘈𝘯𝘯𝘦! — 𝘈𝘢𝘳𝘰𝘯 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘯𝘢 𝘤𝘰𝘻𝘪𝘯𝘩𝘢, 𝘤𝘰𝘮 𝘴𝘦𝘶 𝘮𝘢𝘭 𝘩𝘶𝘮𝘰𝘳 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘴𝘵𝘶𝘮𝘦.
— "𝘌𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰" 𝘦́ 𝘴𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘈𝘢𝘳𝘰𝘯, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘴𝘰́ 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘯𝘤̧𝘢. 𝘖 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘻! — 𝘌𝘭𝘢 𝘥𝘦𝘧𝘦𝘯𝘥𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘶 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰.
— 𝘚𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘱𝘦𝘨𝘢𝘳 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘰́ 𝘷𝘢𝘪 𝘴𝘰𝘧𝘳𝘦𝘳 𝘮𝘢𝘪𝘴, 𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘷𝘰𝘶 𝘱𝘦𝘳𝘮𝘪𝘵𝘪𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘴𝘪𝘨𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘪𝘴𝘴𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦𝘫𝘢 𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘭𝘩𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘥𝘦𝘵𝘪𝘯𝘢𝘥𝘰! — 𝘈𝘢𝘳𝘰𝘯 𝘢𝘭𝘵𝘦𝘳𝘢 𝘰 𝘵𝘰𝘮 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘻 — 𝘌 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘭𝘪𝘨𝘰 𝘴𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘷𝘢𝘪 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘰𝘶 𝘯𝘢̃𝘰.
— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘴𝘰́ 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢 𝘯𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘦𝘭𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘷𝘢𝘪 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘰𝘪𝘵𝘰 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦!
— 𝘌𝘶 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘰 𝘯𝘰 𝘧𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰, 𝘦 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢 — 𝘋𝘪𝘻 𝘢𝘱𝘰𝘯𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘣𝘰𝘭𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘩𝘰𝘤𝘰𝘭𝘢𝘵𝘦 𝘯𝘢 𝘮𝘦𝘴𝘢 — 𝘕𝘢̃𝘰 𝘦́ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘭𝘦. — 𝘚𝘢𝘪 𝘥𝘢 𝘤𝘰𝘻𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘥𝘰𝘴.
𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐚𝐫𝐝𝐞 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐢𝐚.
𝘖 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭 𝘣𝘢𝘵𝘦 𝘯𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘰 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘪.
𝘛𝘰𝘤 𝘵𝘰𝘤.
— 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦.
𝘈𝘢𝘳𝘰𝘯 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘦𝘮 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘦𝘴𝘢, 𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦, 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰.
— 𝘌𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢𝘥𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭. — 𝘋𝘪𝘻 𝘧𝘳𝘪𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘰 𝘷𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰.
— 𝘌𝘶 𝘵𝘳𝘰𝘶𝘹𝘦 𝘢𝘭𝘨𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘩𝘰𝘳 𝘱𝘢𝘱𝘢𝘪. — 𝘚𝘦 𝘢𝘱𝘳𝘰𝘹𝘪𝘮𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘴𝘢 𝘦𝘮 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘰𝘴 — 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘱𝘦𝘥𝘢𝘤̧𝘰 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘣𝘰𝘭𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘪𝘻 𝘴𝘰𝘻𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘱𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤𝘦̂. 𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘵𝘦𝘪 𝘦 𝘨𝘶𝘢𝘳𝘥𝘦𝘪. — 𝘦𝘭𝘦 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢 𝘰 𝘱𝘳𝘢𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘧𝘢𝘵𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘣𝘰𝘭𝘰 𝘦𝘮 𝘤𝘪𝘮𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘴𝘢 — 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘦𝘭𝘪𝘤𝘪𝘢. — 𝘚𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘳𝘳𝘪𝘴𝘰 𝘦́ 𝘵𝘪𝘮𝘪𝘥𝘰 𝘢𝘰 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢𝘳 𝘥𝘰 𝘦𝘭𝘰𝘨𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘢̃𝘦.
𝘔𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘴𝘰𝘳𝘳𝘪𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘫𝘢𝘯𝘦𝘭𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘭𝘰𝘨𝘰 𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘧𝘢𝘻 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘪 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘱𝘦𝘨𝘢 𝘰 𝘱𝘦𝘥𝘢𝘤̧𝘰 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘣𝘰𝘭𝘰 𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘢 𝘯𝘰 𝘭𝘪𝘹𝘰 𝘦𝘮 𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘴𝘢. 𝘊𝘰𝘮 𝘱𝘳𝘢𝘵𝘰 𝘦 𝘵𝘶𝘥𝘰.
𝘖 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘱𝘦𝘥𝘢𝘤̧𝘢𝘳.
— 𝘕𝘢̃𝘰 𝘷𝘰𝘶 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘳𝘢𝘫𝘢-𝘭𝘰 𝘢 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢 𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭. — 𝘋𝘪𝘻, 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦 𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘢𝘭𝘪 𝘵𝘪𝘷𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢̂𝘯𝘤𝘪𝘢 — 𝘈𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘷𝘢́ 𝘥𝘰𝘳𝘮𝘪𝘳, 𝘫𝘢́ 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘵𝘢𝘳𝘥𝘦.
𝘔𝘢𝘳𝘤𝘦𝘭 𝘴𝘢𝘪 𝘥𝘢𝘭𝘪 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘥𝘰, 𝘴𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘪 𝘷𝘦𝘫𝘢 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘤𝘩𝘦𝘪𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘭𝘢́𝘨𝘳𝘪𝘮𝘢𝘴 𝘦 𝘰 𝘢𝘤𝘩𝘦 𝘶𝘮 𝘧𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘪𝘴𝘴𝘰.
✈︎
𝐀𝐭𝐮𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞.
Pow! Pow! Pow!
A cada soco o meu saco de box parece querer cair no chão. A cada memória fodida meu punho parece ganhar mais força. E cada sentimento ruim que insisti em permanecer dentro de mim me faz sentir mais raiva.
Solidão.
Pow!
Rejeição!
Pow! Pow!
Saudade.
Pow! Pow! Pow!
O saco cai no chão com a corda partida ao meio, jogado, no meio do ringue.
— Alô? — Atendo o telefone que estava insistentemente tocando.
— A reunião com a equipe criativa é hoje. — o assistente temporários de Thomas, Louis, fala do outro lado da chamada.
— Eu sei disso, Louis. — Digo indo em direção ao chuveiro — Mandem me esperar. — Jogo o celular em cima da pia e entro no box.
Vamos ver o que eles têm pra mim.
✈︎
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Meu Chefe Arrogante
RomansaConteúdo: ADULTO (+18) Aos 35 anos, Marcel Renault tornou as empresas Renault ainda mais conhecida e rica. Ele vive para o trabalho, sem ilusões de construir uma família ou se casar um dia. Em uma viagem a trabalho para o Brasil ele conhece uma gar...