18 - Sonho

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Por sorte meu celular está em perfeitas condições. Eu mando mensagem para Gizelly confirmando que pode vir. Depois entro no banho onde fico bastante tempo repassando novamente a noite anterior e também às palavras de John.

Estou confusa  e com medo.

Mal termino de me enrolar com a toalha e colocar outra nos cabelos, escuto a campainha. Ainda é começo de noite. Meu coração salta no peito.

Eu quero me vestir antes, mas sei que vou demorar fazendo isso, então me apresso a abrir a porta desse jeito mesmo, para não perder tempo. Não é nada que ela nunca tenha visto. Eu estava bem pior na noite passada, bêbada e logo depois chorando.

Abro a porta de uma vez e lá está ela segurando sacolas que dando uma rápida olhada vejo ser de comida japonesa. Eu não sou mais capaz de perder nenhum segundo. Simplesmente dou um passo a frente, seguro seu rosto entre as mãos e selo nossos lábios.

Ela tem cheiro de shampo e perfume. E isso me faz ter certeza de que passou em casa antes e vir. Ou seja, saiu do campus com um único intuito.

— Quem e viu quem te vê, Gizelly — falo me afastando, dando passagem.

— O quê? — Ela franzi o cenho enquanto entra e fecho a porta.

— Vem comigo — falo passando por ela, indo até a cozinha onde coloca as sacolas sobre a mesa. — Não precisava...

Eu me calo quando sou puxada para seus braços.

— Fiquei preocupada, pensei que havia se arrependido de tudo o que disse e fugido — confessa com ruguinhas em sua testa, mas eu deslizo a ponta de meus dedos por elas, logo descendo até o nariz, em seguida toco seus lábios devagar.

— Você é linda — falo perdida em cada detalhe do seu rosto que posso ver assim de pertinho e finalmente tocar. — Eu amo esse sinal bem aqui. E essa manchinha. — Ela sorri. — Eu amo esse sorriso lindo também.

Suas mãos vem até a toalha em meus cabelos e ela tira a mesma, deixando os fios úmidos caírem ao redor de meu rosto. Depois afasta um pouco e sem quebrar nossa troca de olhares, retira a toalha que está em volta de meu corpo. Seus olhos passeaiam por cada parte de mim e não há sinal de desconforto de minha parte.

— Você que é linda demais, Rafa. — Gizelly me puxa para seus braços e eu moldo minha boca a dela.

Enquanto nossas linguas relembram o gosto uma da outra, suas mãos passeiam por meu corpo, me atiçando, me pegando e me querendo. Seus dedos apertam minha carne com força, seus lábios sugam os meus com desejo.

Meu corpo logo se choca contra a pia onde sento e ela beija meu pescoço. Suas mãos vem para meu seio onde brinca com o mamilo e devagar tento puxar sua blusa, mas ela está ocupada demais descendo até meu seio onde chupa me fazendo gemer.

Meus dedos sobem até seus cabelos onde se entrelaçam enquanto sinto minha boceta pulsar desejando sentir seu toque.

— Vamos para o quarto — peço.

Eu quero sentir ela inteira junto a mim. Quero ela por completa.

Gizelly se fasta e enquanto seguimos para o quarto já tiro sua blusa e chegando lá também a calça. Ela cai sobre cama e eu retiro sua calcinha devagar, para poder apreciar seu corpo.

Eu não vou avançar, conheço meu limite, sei o que ela gosta — o que deseja — e vou respeitar, por isso apenas me Inclino sobre seu corpo e volto a beijar sua boca. Ela não demora a inverter nossas posições e logo está me mapeando com boca, descendo até entre minhas pernas.

Minha boceta encharcada pede por sentir seus dedos e meu clitóris inchado deseja sua língua o mais rápido possível. E ela me atende sem precisar pedir. Ela sabe me fazer gemer. Me fazer gozar.

Last LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora