Quando um coração é eterno... pode ser restaurado depois de estar quebrado?
Tessa Cullen perdera duas vezes o amor da sua vida. Um para a morte, o outro para outra mulher. Dona de uma alma intensa, quebrara o seu coração ambas as vezes e numa delas...
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O dia em que o caos se instalou na casa dos Cullen chegara. Bastara uma fração de segundo. Um momento de distração.
Um copo a cair ao chão.
Carlisle e Esme tinham ido caçar. Não caçavam há semanas, já que o médico queria estar sempre por perto para olhar por Bella, mesmo que Tessa lhe tivesse assegurado que dava conta do recado. Ele acabara por ceder, sentindo-se fraco pela falta de alimento no organismo. Apesar de Tessa também não se alimentar há um bom tempo, não sentia tanta necessidade como os outros vampiros, sabia lidar muito melhor com isso do que qualquer um deles. Emmett fora com eles, já que era perigoso passarem pelo território dos Quilleute para irem caçar. Ele iria protegê-los, Tessa sabia disso.
Para além de Bella, havia a ameaça eminente da alcateia. Sam e os restantes lobisomens preambulavam pela floresta, esperando o momento certo para atacar. Leah, Seth e Jacob patrulhavam o perímetro e Tessa juntava-se a eles quando podia. Ela e Leah tinham estabelecido algum tipo de amizade, a lobisomem sentindo-se cada vez mais confortável junto da vampira.
Carlisle saíra. Os lobisomens ansiavam por atacar. Todas as variáveis estavam contra eles.
Bastou uma fração de segundo.
Estavam a falar de nomes para o bebé quando acontecera. Aquela fração de segundo que traria o caos. Edward ficara finalmente em paz com o bebé assim que ouvira os seus pensamentos ainda dentro da barriga de Bella. Alice também parecia um pouco mais relaxada, esboçando um sorriso estranho cada vez que passava por Tessa. Rosalie continuava a ser a mais prestativa e até Jacob parecia mais tranquilo em relação à gravidez e à eminente transformação de Bella. Na verdade, ele parecia muito mais tranquilo. Quando chegava a casa dos Cullen, ia de imediato ter com Tessa ao invés de perguntar por Bella, questionando a imortal sobre se ela estava com fome ou fazendo-a rir com alguma tolice sua. Os dois eram inseparáveis desde que se conheceram mas havia algo mais no ar, algo que ignoravam mas que fazia Tessa sentir-se querida e acarinhada como não se sentia há muito tempo.
Uma fração de segundo.
O copo caiu das mãos de Bella e ela, inconscientemente, dobrou-se para apanhá-lo. Ninguém achou aquilo estranho. Estavam a conversar, o copo caiu, ela iria apanhar.
Foi Tessa que notou tarde demais quão perigoso aquele simples movimento era. Mas não foi a única que ouviu o estalo proveniente do corpo dela ou o seu urro de dor. Estava demasiado frágil para se agachar, a barriga demasiado pesada, os ossos incapazes de qualquer tipo de esforço...