Quando um coração é eterno... pode ser restaurado depois de estar quebrado?
Tessa Cullen perdera duas vezes o amor da sua vida. Um para a morte, o outro para outra mulher. Dona de uma alma intensa, quebrara o seu coração ambas as vezes e numa delas...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O vento soprava fortemente, abanando as árvores e preenchendo o ar com os sons da floresta. A mulher dos cabelos cor de bronze olhou para o céu, observando as nuvens, focando-se nos seus contornos cinzentos para atenuar o nervoso miudinho que sentia.
Abriu e fechou os punhos, sentindo o formigueiro nas suas mãos intensificar-se. Não se sentia assim há algum tempo. A tensão entre eles era quase palpável e Tessa remexeu-se, tentando ignorar o som da voz de Bella junto ao ouvido de Edward, o sorriso de lado dele ao ouvi-la, as mãos entrelaçadas.
Estavam no meio da floresta, prestes a dar início ao treino onde Jasper iria ensiná-los a enfrentar recém-nascidos. Alice convencera Tessa a acompanha-los, mesmo sabendo que a irmã não lutaria, era apenas para ela aprender caso (é apenas caso) tivesse de enfrentar algum vampiro enquanto protegia Bella.
A sua missão era proteger Bella. Continuava descrente quanto à displicência com que a sua família lhe pedira ajuda para isso. Proteger a mulher por quem o homem que ama se apaixonou. Impedir que uma vampira sádica a mate para que Edward possa ser muito feliz com ela.
O estômago de Tessa contorcia-se só de pensar nisso.
Uma matilha de lobos aproximava-se. Tessa conseguia ouvi-los à distância, as patas afundando na terra, as suas respirações fortes e pesadas, o odor a cão molhado emanando deles como ondas. A Cullen não se importava com o cheiro. Adorava animais então o odor era-lhe confortável.
Ela fora avisada da aliança entre os Quilleute e os Cullen. Achava absurdo que eles continuassem com a sua velha rixa. Os Quilleute defendiam a vida humana dos vampiros que se alimentavam de sangue humano, logo, tinham um acordo especial com os Cullen, cujo alimento era apenas sangue animal. Assim sendo, na visão de Tessa, eles podiam ser amigos se tentassem, não apenas aliados quando enfrentavam o mesmo inimigo.
Quando Carlisle lhe contara sobre os Quilleute, a Cullen sorrira, visivelmente satisfeita. Devia a sua vida a um Quilleute, quer ele tivesse noção disso ou não. No dia em que Tessa perdera novamente o amor da sua vida, fora Jacob Black que a amparara e não a deixara, não até garantir que ela estava bem.
Mesmo que estivesse particularmente contrariado e que continuasse a não gostar de vampiros, Jacob ficara com ela. A partir daí, nunca mais se tinham largado.
- Jake! - exclamou Tessa, dirigindo-se sorridente ao lobo de diferentes tons castanhos que surgira no meio das árvores.
A surpresa foi geral quando a vampira pousou a mão na cabeça do lobo, cujos olhos se reviraram nas órbitas, dando um pequeno empurrão à mulher. Tessa soltou uma risada, abanando a cabeça ao dizer:
- Vais fazer de conta que não gostas de mim só para não assustares os teus amigos? - fitou o lobo negro ao lado de Jacob, meneando ligeiramente a cabeça ao sentir os olhos dele sobre si - Olá. Acredito que sejas o Alfa desta alcateia. Sam, não é? O meu nome é Tessa Cullen. É uma honra conhecer-te.
