Vamos enfrentar isso juntas. (Minha namorada. - part. 2)

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Queria agradecer a Gege, sem ela esse capítulo não sairia, a @Carol_Masson que se disponibilizou a ler o hot ksksks pq foi dose para escrever e a @LulisWollinger, que veio falar comigo, toma Lulis, segura uns 8k de palavras.

Considerações feitas, o link da playlist :

https://open.spotify.com/playlist/3PjLxSKNVj3wLdcMftyWAX?si=d1uKbvLRRhuhqJOH719VfQ&utm_source=copy-link

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"Vocês não acham feio essa pouca vergonha aqui não? Duas mulheres assim, a beijos?"

Demorou um pouco até Carmem assimilar o que ouviu, mas quando o fez, aquilo a atingiu  como uma facada no estômago. A situação vivida era a personificação dos seus maiores medos. Ela ficou sem reação.

"Oi, ? Eu ouvi bem o que você disse?"

Com sangue nos olhos a mais nova questionou, pois não permitiria ninguém tratá-las assim.

"Anda seu ridículo, responde!"

Exigia a morena, e o homem, ao ver que ela não deixaria o comentário passar batido, tentou se explicar, gaguejando durante o processo :

"N-não é nada disso que você está pensando, digo isso porque... Porque fica feio né? Seja um casal normal ou vocês."

Ali foi a gota d'água, Paula perdeu o fiapo de paciência que ainda tinha, passando a garrafa de vinho para as mãos de Carmem, ela partiu para cima daquele senhor. 

"Olha aqui, ô seu careca! Se você quer me falar algo, você diz, mas fale francamente, não use meias palavras não!"

Disse estapeando-o, ele apenas abria e fechava a boca e botava os braços a frente de si, a fim de se defender, estava sem argumentos para justificar sua postura, e quando finalmente pareceu pensar em algo, a Wollinger reagiu.

"Casal normal? O que você quer dizer com isso?"

Ela proferiu firmemente aquelas palavras, pedindo satisfação quando ao que ele deu a entender. 

"Bom, eu quis dizer o que eu disse, se vocês se ofenderam eu não posso fazer nada, até porque as erradas são vocês, não eu."

Disparou sem o menor pudor, tendo se desvencilhado dos tapas da empresária, ele se virou para ir embora, quando uma jovem chegou gritando ao lado de um homem com um crachá que o identificava como gerente.

"É esse homem aí, gerente!"

Apontou para o baixinho de camisa amarela.

"E-e o que ele fez de tão grave pra você me sair puxando, correndo, dessa forma?"

Falou entre cortado, por ter corrido ele estava sem fôlego.

"Repete para ele o que você disse, anda!"

A garota dos cabelos coloridos pediu, Paula e Carmem não sabiam dizer de onde ela surgiu, só que agradeciam grandemente a presença e ação dela.

"Eu não disse nada demais, só que não achava descente pessoas aos beijos como elas estavam a minutos atrás."

Indignada e apontando entre si e Paula, a mãe de Gabriel perguntou.

"Nós? Aos beijos? Ah não, você só pode tá de brincadeira!"  

"Ele só pode estar gagá Carmem, esse maracujá de gaveta!"

"Maracujá de gaveta? Olha aqui, eu mereço mais respeito, ou melhor, eu exijo respeito!"

"Isso é sério? As ofendidas aqui somos nós, o vovô! Larga mão de babaca!"

Empunhando uma mão, ele apontava para Paula, o senhor pretendia rebater a morena, se o gerente não tivesse tomado a palavra para si :

O Acordo de Milhões - CarrareOnde histórias criam vida. Descubra agora