Aisha Rosevelt finalmente tomou coragem para falar com Eddie Munson, o garoto que ela gosta desde o fundamental, afinal o último ano do ensino médio era uma época de arriscar, certo?
Mas ela não contava que teria que se esforçar tanto para consegu...
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"Pinta um sorriso em seus lábios
Unhas vermelhas de sangue nas pontas dos dedos
O sonho de um adolescente, você se finge de tímida
O seu primeiro beijo foi o seu beijo de despedida"
(You Give Love a Bad Name- Bon Jovi)
Hoje era o primeiro jogo do campeonato, estava ansiosa. Meus pais estavam me levando e também iriam assistir ao jogo. Estava com o uniforme devidamente vestido e o cabelo preso em um rabo de cavalo alto e apertado.
A noite estava fria e enquanto íamos, meus pensamentos voam até Eddie e sobre o nosso beijo. Não era o meu primeiro beijo, já havia beijado uns dois meninos antes, porém, nunca como beijei o metaleiro, minhas antigas experiências foram péssimas.
Coro ao lembrar de nosso beijo e que depois dele, Eddie fez de tudo para o clima não ficar tenso entre nós. Mas porquê ele havia me beijado?
Será que ele sabe que esse beijo só serviu para fazer eu querer mais? Ou pior, gostar mais ainda dele?
Sou tirada de meus pensamentos com minha mãe me chamando.
–Chegamos Aisha cabeça -de-vento. –era o apelido carinhoso que minha mãe havia me dado, quando me pegava divagando, o que acontecia com certa frequência.
Saio do carro, com o vento da noite batendo em meu rosto, me deixando com um leve frio. A várias pessoas chegando para ver os jogos. Fico puxando meu short para baixo enquanto vou deixar meus pais na arquibancada.
Esse short encurtou muito do ano passado para hoje, ao final do jogo não posso esquecer de avisar papai. Logo após deixar os dois sentados e eles me desejaram sorte, fui correndo para o vestiário me encontrar com o pessoal do time.
Nós alongamos e aquecemos fazendo o grito de guerra do colégio Hawkins, fomos chamados, e entramos na quadra como um corpo só.
Quando tomamos nossas posições, tive tempo de olhar para a arquibancada, vendo meus pais no topo da arquibancada do lado direito, e Eddie, Dustin, Garreth e Jeff no outro lado, o metaleiro acenou para mim, eu repeti o ato, recebendo um sorriso lindo dele.
Ganhamos a disputa no cara ou coroa e acabamos começando com a bola, quando o apito soou foi como se alguma entidade do esporte tomasse conta de mim, quando era pra jogar, eu jogava pra vencer.
Ganhamos de lavada, os três sets.
O pessoal da arquibancada começou a descer, e eu fui contornando em direção a meus pais.
— Coisa linda do pai! Você arrasou! — papai disse me abraçando.
— Sua mãozinha não dói?! Batendo tão forte naquela bola! — mamãe disse rindo. — Parabéns meu amor!