Aisha Rosevelt finalmente tomou coragem para falar com Eddie Munson, o garoto que ela gosta desde o fundamental, afinal o último ano do ensino médio era uma época de arriscar, certo?
Mas ela não contava que teria que se esforçar tanto para consegu...
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"Estamos indo embora juntos
Mas ainda assim é uma despedida
E talvez a gente volte
Para a Terra, quem sabe?
Acho que não há ninguém para culpar
Nós estamos saindo do chão (saindo do chão)
Será que algum dia as coisas serão iguais novamente?"
(The Final Countdown- Europe)
Eu estava tão ansiosa que a noite de sábado chegou rápido, eu não sabia muito bem o que vestir, mas com algumas sugestões de minha mãe, acabei escolhendo uma meia calça preta e um vestido xadrez preto e branco que ia até a metade da coxa, passei meu gloss de sempre e deixei os cabelos soltos, quando Eddie buzinou, eu me apressei para calçar os sapatos e desci correndo as escadas, com minha bolsa no ombro.
—Estou indo! — gritei avisando meus pais, quando bati a porta ouvi mamãe gritar um "divirta-se!"
Entrei no carro e coloquei o cinto, só quando entrei que olhei para Eddie, ele sorria para mim.
— Tá bonita hein japinha. — elogiou observando minha roupa, me estiquei para receber um selinho.
— Obrigada! Você também! — ele deu a partida. Eddie usava uma blusa preta de mangas compridas e uma calça jeans escura, e nos pés, coturnos também pretos.
— Animada?
— Muito! E você?
— Também, não é todo dia que tem uma garota bonita me vendo tocar.
Corei violentamente e ele percebeu, pois gargalhou, o que me deixou mais tímida ainda.
–Mas de verdade, você está linda. –o observei colocar um cigarro entre os lábios e me entregar o isqueiro para acendê-lo.
–Obrigada Eddie. –sussurrei acendendo seu cigarro. –Você também está... Diferente.
–Diferente? Diferente como? –me encarou com uma expressão engraçada.
–Eu quase não te vejo sem jaqueta. –ajeitei o cinto, de um jeito que conseguia sentar de lado. –Eu gosto quando você se veste todo de preto, fica muito bonito. –queria dizer sexy, mas morreria de vergonha.
— Gostei de te ver de preto também, gatinha. — ele piscou, desviei o olhar para a janela. — Como estão seus pais? Foi difícil convencer eles?
— Bem, não foi não, quando eu falei que era você eles praticamente me entregaram de mão beijada. — gargalhamos, admirei o sorriso bonito.
