never wanted love.

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É como ele imaginou. Louis o toca na cintura e o traz pra mais perto. Louis não hesita por um segundo e não deixa que ele respire ou que ele decida interromper aquilo de repente.

Ele o beija sem pausas, com um desespero afobado. Como se ele também tivesse precisando daquilo a muito, muito tempo.

E então eles se separam. E Harry tem o olhar mais perdido do que quando acordou num quarto de hospital com uma mãe morta e um pai com o coração partido.

Harry não sabe o que fazer além de fugir.

Ele não tem certeza se sabe fazer qualquer outra coisa além de fugir. E talvez fosse essa a conclusão do seu pensamento aquele dia na colina. Com seu bloquinho de notas e sua lembrança mais feliz na mente.

Talvez tudo que Harry soubesse fazer era fugir, e era por isso que estava onde estava.

Louis não faz nada, também. Ele se sente igualmente perdido, mas não foge. Ele fica ali, esperando que seu lábio pare de tremer e que aquela sensação não escorra pelos seus dedos assim como o corpo de Harry fez.

E talvez, só talvez, aquele martelar no peito não seja só pelo simples fato de que o que estava fazendo era errado, e sim por que estava fazendo aquilo com Harry.

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