capítulo 11

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Megan narrando...

Estamos de volta na mansão. Tenho agora uma ordem de afastamento contra o Peter Lanzani. Finalmente ele irá começar a pagar por tudo o que me fez sofrer.

Meg: muito obrigada, senhor Dylan. Se não fosse o senhor...- digo após descer do carro.

Dylan: primeiro é que só Dylan já está bom, e segundo é que não precisas agradecer. Hãm?- ele sorri para mim e toca o meu ombro.

Eu ia dizer que precisava sim, pois ele fez muito, quando ouço palmas atrás de mim. Me viro e dou de cara com a Barbie de plástico. Era só o que me faltava. 

Sophie: tentando nos dois lados, Amelia? - perguntou sarcástica.

Meg: É Megan. E não permito que me ofenda, senhorita. - me defendo sentindo a raiva me corroer.

Nunca fui uma pessoa violenta, mas parece que nos últimos meses tenho sido submetida a testes.

Sophie: ela sabe falar. - debochou.

Dylan: o que é que te deu, Sophie? Porque estás a agir assim? - disse irritado com tal atitude.

Sophie: ah, Dylan. Por favor, não a defendas. - cruza os braços numa atitude pouco madura. - eu não sei o que vos deu para serem tão amiguinhos das empregadas.  É o cúmulo! - voltou a entrar irritada.

Suspirei e me despedi do Dylan. 

Entrei na mansão orando para que não desse de cara com ela. E felizmente encontrei é a minha princesa, Alícia.

Alicia: Meg! - exclamou me abraçando.  - finalmente. Vem! - disse me puxando para o quarto dela.

Sorri e a acompanhei.

Meg: apressada. - gozei e ela riu. - então, me conta. O que aconteceu? - me sentei na cama e a ouvi com atenção.

Alicia: A tia Sophie não brinca comigo, grita comigo e diz não ter paciência para crianças. Não gosto dela! - ela sussurra a última parte e eu me esforço para não rir.

Apesar de ela merecer, não posso influenciar a menina a odiá-la. Mas bem que devia fazer isso... o que estou eu a pensar? É tia dela. É chata? Sim. Arrogante? Sim. Mediocre apesar de rica? Sim. Mas é tia dela. Suspiro frustrada e agora abraço a pequena Alícia. 

Meg: apesar de ser chata, irritante muitas vezes e... - é melhor eu parar de falar dos seus defeitos. - bom, ela é sua tia. Ela te ama, apesar de não saber demonstrar.

Alícia: mesmo que ela tiver deitado a boneca que tu me deste? - ela olhou para mim com lágrimas nos olhos o que me fez ter muita. Mas muita raiva da Barbie de plástico. 

Meg: ela fez isso? - olho para a Alicia que acena chorando.

Suspiro me motivando interiormente a não dizer coisas feias da tia dela.

Meg: olha, não chora minha pequena. Vamos dar um passeio, o que achas? - ela abre um sorriso e concorda rapidamente.  - troca de roupa, eu te espero lá no jardim. 

Me levanto e a deixo se vestir,  enquanto eu vou atrás da mal criada, Barbie de plástico tia da minha menina. E adivinhem só? A encontro ao telefone com sei lá quem. Me aproximo afim de ouvir a última parte.

Sophie: ela não perde por esperar. - ela estava de costas virada para a piscina e eu me aproximei.

Meg: o que é que tu fizeste com a boneca que ofereci à Alicia? - pergunto irritada.

Amor e perigoOnde histórias criam vida. Descubra agora