o filho de baji keisuke - tokyo revengers

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Mãe aos 15, como isso foi acontecer? Talvez a falta maturidade da época...Afinal, éramos apenas dois adolescentes no auge do ensino médio. Sn Kokonoi, a irmã mais nova de Hajime Kokonoi. Sempre tive vontade de estudar fora, onde meu pai mora, mas alguns motivos me deixavam confusa se queria mesmo sair de Tokyo, dentre esses motivos, estava o que mais pesava na minha cabeça: meu relacionamento. Namorinho de escola, mas era uma das coisas que mais importava pra mim e talvez eu me importasse até de mais...

Fazia algumas semanas que eu havia saído do hospital, fiquei com uma cicatriz na coxa depois de ter impedido que Baji Keisuke, meu namorado, fosse esfaqueado em uma briga de gangues. Há alguns dias atrás tenho o notado meio estranho, mas não conversei com ele sobre isso. Eu estava na sala de aula, atenta ao que o professor dizia, quando sinto duas cutucadas no ombro. Olhei lateralmente para trás e uma mão segurando um bilhetinho estava sob o meu ombro. Virei a cabeça e vi Baji erguendo as sobrancelhas para que eu pegasse o papel. Curiosa, peguei o papel rapidamente para que o professor não notasse, quando o abri estava escrito

"Tenho que conversar com você"

Fiquei confusa, por que aquilo me passava um ar de seriedade?. Escrevi logo em baixo:

"Sobre oque quer conversar?"

Dei uma olhada no professor e passei rapidamente o papel para trás, segundos depois ele me devolve.
Baji:

"Sobre você"

Sn:

"Tem algo de errado comigo?"

Baji: "Não se preocupe, não tem nada de errado com você, vamos conversar no intervalo?"

Sn: "Não pode me contar agora?"

Baji ia me passar o papel novamente, quando o professor chama a nossa atenção.
Prof- Vocês dois aí! Acham que eu não tô vendo vocês trocando bilhetes? Se não estão prestando atenção na aula, não vão se importar em sair, não é?!

Bufei revirando os olhos, ouvi Baji bater as mãos na mesa.

Prof-  Já para a diretoria!

Nós trocamos olhares tediosos e nos retiramos. Enquanto andávamos pelo corredor até a diretoria, Baji se sentia derrotado, dizia que sua mãe não iria gostar nada de saber que ele havia saído de sala. Não achei uma boa hora para voltar ao assunto que conversávamos pelos bilhetes, pois ele estava claramente frustrado. Até o momento em que ele olhou para mim com um brilho nos olhos e tomou a minha mão

"E se não fôssemos para a diretoria?"

Até hoje não sei como aquela idéia maluca deu certo, conseguimos fugir da escola naquele dia. Corremos de mãos dadas pela calçada até sentirmos que estava seguro para parar de correr.

Sn- Você...Ta me levando pro caminho da delinquência, mocinho

Eu disse rindo pela adrenalina. Me encostei na parede respirando fundo de tanto correr, joguei a mochila no chão ao lado dos meus pés. Baji jogou a mochila ao lado da árvore que tinha na calçada e se pôs na minha frente.

Baji- Ah mas você já é desse caminho
Ele disse chegando perto e cruzando suas mãos com as minhas.

Sn- Hummmm

Revirei os olhos fazendo bico e ele abriu um sorriso. Sempre fui apaixonada naquelas presinhas. Ele se aproximou ainda mais e começou a dar alguns selinhos no meu pescoço.

Sn- Hum...Desculpa interromper o que você ta fazendo aí, mas...
Ele achou graça da forma que falei, senti seu risinho na pele.

Sn- Você não tinha que me dizer alguma coisa?