Cap. 6: O primeiro namorado.

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Eu estava extremamente nervosa com isso de chamar o Be pra ir lá em casa principalmente pelo fato da gente não namorar.

- Bernardo?

- Oi

- Meu pai ta mandando você vim aqui em casa e disse que você não tem escolha.

- Serio?

- Sim.

- To indo.

Quase uma hora depois Bernardo chegou lá em casa.

- Filha minha namora sentada no sofá de casa com a família vigiando.

- Mas a gente não namora pai.

- Agora namora.

É eu estava namorando pelo simples fato do meu pai ter descoberto que eu beijei na boca.

Ficamos sentados na sala com meu pai vigiando a gente e quando ele precisou sair ele colocou meu irmão pra vigiar a gente.

E bom meu irmão era bem ciumento comigo então já deu pra ver que foi uma experiência maravilhosa.

Bernardo ate que compreendeu a situação e então começamos a agir como namorados mesmo a gente não sendo de fato.

O sentimento que eu tinha por ele era bem mais de amizade do que amoroso.

Pelos próximos dois meses nossa rotina era basicamente ele ir no terminal depois da aula dele pra me ver e mantínhamos o ''namoro'' por mensagem.

Ate que chegamos ao consenso de terminar e continuar só na amizade.

Bernardo decidiu então me apresentar pra um amigo dele o Micael e claramente o Be queria muito que a gente ficasse juntos já que o assunto entre a gente passou a ser só esse.

Minhas conversar com o Micael eram bem entediantes e parecia que ele tinha zero interesse em mim então simplesmente deixei pra lá.

O ano estava no final e eu comecei a acumular muita coisa da escola.

Já que eu tinha as aulas do ensino médio mais as aulas do técnico e lá basicamente se eu reprovasse em um eu reprovava nos dois.

Quando o ano finalmente acabou e eu descobri que não tinha passado dava pra ver a cara de decepção da minha mãe.

- Você vai estudar na escola onde sou diretora.

- Tudo bem.

- E eu não vou contar pro seu pai que você reprovou pra você não apanhar.

- Ta bom mãe.

Durante as férias eu passava basicamente meu tempo no Skype com meus amigos do Rio e com uns amigos que fiz no rock que tinha feito.

Eu acabei me aproximando muito do João nesse período de tempo, eu sentia essa vontade de conversar com ele todos os dias e quando eu não falava parecia que faltava algo.

Mas eu sabia que não ia dar em nada já que ele morava em outro estado.

Um dia durante as chamadas ficamos virados ate de madrugada conversando e todo mundo dormiu com o skype aberto.

Quando o dia estava amanhecendo João falou que queria me falar uma coisa e que ia aproveitar que estava todo mundo dormindo pra dizer.

- Eu gosto de você.

- Gosta?

- Muito.

Naquele momento senti meu coração saltar do peito e eu definitivamente não tinha sentido isso antes.

- Eu também gosto de você.

No mesmo momento que eu disse isso um dos meninos deu bom dia por ter acabado de acordar e ficamos naquele suspense de será que ele ouviu ou não?

O tempo todo os meninos falavam de vim pro meu estado me conhecer mas acabava que nunca dava certo.

E eu e o João íamos ficando mais próximos ate que ele começou a agir como criança.

Bom a gente era criança mas ele de fato começou a agir como uma e fez com que eu me afastasse um pouco.

E parasse de passar tanto tempo com eles no Skype e mais tempo com os amigos que eu tinha feito no rock.

Yuri e eu ficamos amigos depois do rock, ele era muito engraçado e divertido e sempre me contava absolutamente tudo da vida dele.

Já estávamos em Janeiro e faltava pouco tempo pro meu aniversario e como eu não tive festa de 15 anos ia ter uma pequena pra comemorar os 16.

Só que como reprovei o castigo era que a festa ia ser toda rosa e eu ODIAVA essa cor.

A decoração foi rosa e me fizeram usar um vestido rosa.

Era um jeito de me despedir dos meus amigos também já que eu ia trocar de escola.

A melhor parteOnde histórias criam vida. Descubra agora