Cap. 8: I kiss the

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Eu passei algumas semanas preocupada se o tal cara ia aparecer, mas nunca apareceu e eu o bloqueei em absolutamente tudo.

Acho que não tenho que me preocupar com ele pelo menos por agora.

O ensino médio estava cada vez mais chato e eu tentando manter nota pra dessa vez não decepcionar a minha mãe com outra reprovação.

Meus amigos da antiga escola sempre me chamavam pra festas ou pra sair então a amizade ainda continuava de boa e eu ainda ia na antiga escola ver eles.

E por sempre comentarem meu nome por lá os novatos acabavam sabendo de mim e em uma dessas idas até lá eu acabei me aproximando de um dos Novatos.

o que não deu em muita coisa, mas acabei me aproximando de um amigo dele e a gente conversava bastante.

O Renan era alto, tinha cabelos bem lisos e escuros.

Ele era calmo e tranquilo e as vezes até um pouco ingênuo demais.

Algumas semanas depois


A Nat e o Tales foram lá pra casa e em uma das brincadeiras Tales falou que duvidava que eu e a Nat déssemos um beijo.

No primeiro instante eu fiquei receosa até pelo meu pai estar em casa e também por eu não ter certeza absoluta sobre gostar de garotas também.

A gente se beijou o que a princípio foi diferente pra mim, mas logo me esqueci o que estava passando na minha cabeça já que ela machucou a minha boca com o aparelho dela.

Depois disso eu não toquei mais no assunto, mas foi aí que eu comecei a duvidar se eu realmente só gostava de garotos.

Algumas semanas se passaram e eu continuei conversando com o Renan até que ele me chamou pra ir ao cinema com ele.

Assim que chegamos no cinema eu estava extremamente nervosa, parecia que meu estomago estava revirando e eu sentia até uma vontade de vomitar de tão nervosa.

A gente antes de ir ao cinema como estávamos com amigos juntos fomos naqueles labirintos onde você tem que fugir de monstros que ficam te perseguindo.

Lá dentro do labirinto um palhaço ficou me perseguindo o que já me deixou desconfortável já que não sou muito fã de palhaço, mas não chegava a ser medo.

Quando o palhaço me prendeu em um dos cantos onde não tinha como passar o Renan e uma amiga dele foram me buscar.

Saímos de lá rindo horrores pelo fato de os meninos terem gritado muito mais do que as meninas.

Logo depois do filme eu e Renan nos sentamos em um dos bancos do Shopping e ficamos conversando até ele perguntar se podia me beijar.

Eu confirmei com a cabeça e ele se aproximou e me beijou.

Logo após o beijo ele perguntou se podíamos ser ficantes fixos, do tipo de ficar só um com o outro, mas sem ser namorados.

Foi a primeira vez que eu ouvi esse termo.

Dois meses depois.

A gente começou a discutir bastante principalmente por ciúmes da parte dele por eu ser de outra escola e a gente não conseguir se ver direito.

Todas as nossas brigas eram por mensagem até por realmente a gente não se ver direito.

E eu não entendia toda a pressão já que não éramos namorados de fato.

Ate o dia que ele resolveu terminar tudo por mensagem...

- Acho que não da mais.

- Tambem acho.

- A gente nunca se vê.

- Eu preciso estudar não posso vacilar em reprovar novamente.

- Só isso importa pra você, isso e seus amigos.

- Claro, quem me apoia sempre são eles.

- E eu?

- Você só discute 24 horas e não entende que eu não posso vacilar com estudar.

- Então melhor acabar.

- Eu também acho!

Ele me bloqueou logo em seguida e me evitou pelos próximos meses.

Nesse mesmo momento eu acabo de descobrir que João tinha começado a namorar.

Eu recebi uma mensagem dele, mas não parecia ser ele na mensagem, era um texto dizendo pra eu me afastar que agora ele tinha namorada.

Eu me afastei e parei de entrar no Skype.

Tive vários términos até esse momento com pessoas que eu não tinha sentimentos de fato e eu achava que eu nem tinha sentimentos por ninguém, mas aquela mensagem fez meu peito dor de um jeito que nunca tinha doido.

Eu sentia vontade de chorar e não entendia o motivo.

Não vou ficar sofrendo por um garoto ainda mais um que namora né.

O fim do ano estava chegando e eu precisava focar em passar dessa vez se eu reprovasse de novo meu pai ia descobrir.




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