Cap. 2: O skatista que se apaixona rápido

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No dia seguinte

Esperei o dia todo pelo fim da aula para finalmente conhecer o Luan e se ele quiser me beijar? já sabemos que eu definitivamente não sei beijar.

Assim que sai da aula verifiquei o celular para ver se tinha alguma mensagem dele.

Sinto que meu estômago vai embrulhar a qualquer momento, que sensação completamente estranha.

Fico próxima ao portão da saída verificando meu celular.

- Saindo de casa uns 5 minutos e eu to na praça.

- Já to te esperando aqui.

me apressei pra sair da escola e fui pra praça que era bem próxima de lá. 

A praça estava cheia, parei do outro lado da rua procurando alguém que se parecesse com ele e meus olhos bateram em um menino de costas segurando um skate.

Atravessei a rua na pressa.

- Luan?

- Eu mesmo! Você é tão pequena da vontade de te guardar num potinho.

ri meio sem graça e fomos dando voltas pelo bairro.

- Ma?

Ma? meu Deus a intimidade veio de onde pra esse apelido?

- Oi?

- Você vai me achar muito babaca se eu tentar te beijar?

Parei sem acreditar no que estava ouvindo.. ele queria mesmo me beijar? MEU DEUS EU NEM SEI BEIJAR!

- Eu não sei se é uma boa ideia.

- Não quer me beijar?

- Não é isso... é que eu ...

- Você nunca beijou antes?

- Já.. mas..

- Entendi, faz assim só faz o movimento contrario do que eu fizer ta bom?

Concordei com a cabeça.

Ele segurou na minha cintura e me puxou para mais perto dele, colocou meus braços em volta do seu pescoço fazendo com que eu ficasse na ponta do pé.

Seus lábios tocaram os meus e dessa vez não foi como no meu primeiro beijo.. esse beijo era calma e tranquilo, a cada segundo ia me envolvendo mais no beijo e realmente não era nenhum bicho de 7 cabeças.

Quando o beijo terminou ele sorriu para mim, me deu um beijo na testa e logo me abraçou.

- Quer me contar o motivo de ter tido tanto medo?

Eu contei toda historia do Pablo e disse que tinha medo de beijar novamente e realmente ser tão ruim como ele falava.

Luan ficou em silencio ouvindo tudo, eu já percebia o olhar de raiva sobre cada palavra que eu falava.

- Isso ainda acontece?

- Sim mas com menos frequência agora.

- Amanhã vou te buscar na saída do colégio, tudo bem pra você?

Apenas concordei com a cabeça e fomos andando em silencio ate minha casa, na metade do caminho ele segurou na minha mão..

- Ma.. não acredita no que esse cara fala.

Ele me parou.

- Se o que ele disse fosse verdade eu não ia querer te beijar novamente.

Ele colocou a mão no meu pescoço dessa vez e me beijou, sua outra mão ia descendo ate minha cintura fazendo com que meu corpo ficasse colado com o dele.

A melhor parteOnde histórias criam vida. Descubra agora