vinte e nove

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Maya

- Ele te chamou de amor? Amiga, ele nunca deixou te estar na sua! - Larissa me dizia, através do facetime.

Quando Salo, Bella e Valentina estavam na escolinha ou dormindo, nós duas tínhamos um tempinho para conversar. Principalmente quando eu estava sozinha, sem os futuros papais de Samuel por perto.

E eu continuava confusa sobre meus sentimentos por James.

- Não sei mais o que pensar, Lari, ele me diz isso mas não fica longe da Bárbara.

- Mas isso é compreensível, afinal, vão ter um filho.

Larissa não precisava falar isso, afinal Bárbara só por morar aqui já me fazia lembrar disso todos os dias.

E falando nela... Ouço a porta abrir e a loira passar por ela cheia de sacolas, indo em minha direção.

- Mayazinha, cheguei! Tenho mais tarefas pra você, querida, vá ao quartinho do Samuel e organize tudo isso, ok? - Ordenou, me entregando uma a uma. Percebeu também que eu falava com Larissa. - No celular durante o horário de trabalho? Nada disso. - Ponderou, pegando meu celular e desligando na cara de Larissa. - Enquanto estiver trabalhando aqui, vai fazer o que eu disser.

- A casa é do James também, você chegou depois! - Falei, com toda a calma possível. Bárbara me olhou como se quem tivesse ouvido algo extremamente absurdo.

- COMO OUSA ME TRATAR ASSIM? - Gritou, me assustando. Me mantive firme.

James entrou em casa naquele momento e pelo seu olhar...

- Que gritos são esses? Daqui a pouco chamam a polícia pra nós.

- Essa empregada que você tanto protege, James, me desafiando. Só porque eu pedi educadamente pra ela não ficar no celular no horário de trabalho! - Bárbara respondia com todo seu talento em se fazer de vítima. Até algumas lágrimas caíram...

Gente?
Deus que me perdoe por pensar algo assim de uma grávida mas...

Nojenta, falsa, asquerosa.

- Não precisa chorar por isso, talvez fosse alguma ligação importante. - James disse, acalmando os ânimos da loira. - Vá descansar, mais tarde peço algo para comermos.

Bárbara sorriu vitoriosa, não sei pelo que, e foi para o quarto.

Maldita hora que decidi dar uma pausa na vida de professora do segundo ano e voltar para a vida do colombiano e de sua filha, ao menos no colégio não havia nenhuma mãe com o temperamento insuportável da Bárbara.

Fiz menção de ir para o quarto de Salo, quando James me impediu, parando na minha frente.

- Acho que precisamos conversar.

- É melhor não, a Bárbara pode sair a qualquer momento e não gostar de nos ver juntos.

Foi então que ouvi o que menos esperava.

- Ela vai embora!

- O que? Quando?

- Assim que ele nascer. - James respondeu, como se fosse muito simples e fácil de acontecer. - Vou cumprir com meu papel de pai e ajudá-la com tudo o que precisa, mas meu amor como homem só quem vai ter é você.

- James...

- Já está decidido!

Larissa estava certa, James nunca deixou de me amar. E nem eu a ele.

sex with the nanny, james rodríguez.Onde histórias criam vida. Descubra agora