catorze

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james

Chego em casa e encontro Maya arrumando o quarto de Salomé, sorrio e a abraço por trás distribuindo beijos em seu pescoço, percebendo ela se arrepiar e se virar pra mim.

Peço pra irmos pra sala, conversar.

- Real Madrid? Parabéns! - Disse, sentando no sofá e tentando controlar seu desanimo na voz.

- Não sabe o quanto estou feliz, niña.

- Imagino, você merece.

O tom triste na voz continua, decido perguntar.

- O que aconteceu? Não parece ter gostado.

Ela suspira e então ouço o que menos queria naquele momento.

- Queria que eu fosse junto, certo?

Queria? Não, eu ainda quero. Eu, Salo e agora Maya conosco vivendo em Madrid e mais perto de vários amigos nossos. Ok, ainda eram só meus amigos mas quando ela os conhecesse seriam dela também.

- Mas você vai, não vivemos mais sem você.

- Não posso largar minha vida aqui, James.

- Vamos recomeçar em um novo-velho lugar, vai ser bom pra todos nós. Pensa bem, May, por favor?

- Sabe que não pretendo ficar como babá por muito tempo, apesar de você e Firmino acharem que tenho muito jeito com crianças, por isso fiz faculdade de pedagogia para ser professora e me dedicar melhor a todas elas. Você tem seus sonhos, eu tenho os meus e agora eles não estão em sintonia, infelizmente.

- Mas podem voltar a ficar, escolas e colégios não faltam em Madrid.

Sentia que ela escondia algo que não queria dizer por medo, talvez.

-

maya

- Não insista, James, por favor.

- Me dá um motivo pra você não vir com a gente, apenas um.

Respiro fundo e então conto toda a verdade. Que dias antes de eu começar a trabalhar em sua casa, entreguei currículos em varias escolas e colégios da cidade e depois de realizar uma entrevista pela internet através de e-mail e skype, fui aceita e semana que vem iniciaria minha carreira como professora de um segundo ano do ensino fundamental do Colégio Gowlith. Não tive coragem de olhar pra James depois de contar tudo, imaginava o quanto estava decepcionado por eu ter omitido essa informação.

- É, é um bom motivo. - Foi tudo o que disse depois de me ouvir. Eu permanecia em silêncio. - Pode ir se quiser, amanhã você volta pra resolvermos tudo sobre seus direitos. Não vou ficar te devendo nada.

- James, não precisa falar assim. Vamos continuar amigos, sim?

- Você que deveria continuar com a gente, mas já tomou sua decisão. Seja feliz, niña.

Disse, se retirando da sala e indo para a cozinha esperar Salo para almoçarmos juntos pela última vez. Durante o mesmo, pai e filha conversavam comigo como se nada tivesse acontecido, sabia que ele queria que Salo aproveitasse minha presença ali até o último minuto só não sabia como estávamos conseguindo não demonstrar tristeza na frente da pequena.

Eis que as dezoito e meia chegaram, meu horário acabou e junto com ele meu último dia de trabalho. Salo me abraça e eu retribuo, a abraçando forte e impedindo uma lágrima de cair.

- Até amanhã, Tia Maya.

- Boa noite, anjinho.

Salomé volta para a sala e continua assistindo um filme qualquer de animação. Na porta, vejo James segurando as lágrimas e me pedindo para ficar com o olhar.

- Tchau, James.

- Pensa melhor...

- Tchau, James. Foi ótimo estar ao lado de vocês esse tempo!

Saio andando até o ponto mais próximo de táxi, entro no primeiro que vejo e sigo para minha casa. Pego meu celular, James já havia me deixado uma mensagem mas eu ignoro e mando outra para Firmino.

Ah Bobby, precisava tanto do abraço seu e da Lari. Me liga ou então responde quando der, tudo bem? Te adoro, irmãozinho do coração!

-

Ok, podem chorar eu deixo. Mas vem coisa boa por aí, prometo! 💗

sex with the nanny, james rodríguez.Onde histórias criam vida. Descubra agora