trinta e dois

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três meses depois...

James

Como era bom ter um dia de folga, assim poderia ficar mais com Salo e Samu, além de Maya e também, mesmo que contra minha vontade - porém obrigação pois é a mãe do meu filho,  Bárbara.

Consegui convencer Maya a trabalhar somente aqui em casa, com maior salário e todos os direitos que alguém com carteira assinada, assim como ela, possui.

Mas isso não vai durar muito tempo, logo Maya se tornará minha esposa e se for de sua vontade, voltará a ser professora de primário. Quem sabe não dará aulas pra Salo? Eram só possibilidades, mas conhecendo Maya era quase certeza que ela não iria querer misturar as coisas.

Observo Maya, Salo e Samu no jardim. Samu no carrinho, observando Salo brincar ora com a Molly, sua inseparável boneca, ora com ele. Sorrio.

- Papai! - Essa não, fui descoberto. Resolvo ir até eles.

- Oh não, você me achou! - Digo, rindo.

- É uma boa ideia, vamos brincar de esconde-esconde? - Salo pergunta.

- Vamos! Você se esconde com a Molly e a tia Maya com o Samu. - Sugiro, sem nem saber antes se Maya queria brincar também. Vejo que sim quando a mesma o tira do carrinho e o pega.

- Então seu pai começa contando. - Ouço Maya dizer já com o pequeno em seus braços. Salo faz o mesmo com a Molly.

- Tudo bem! - Me aproximo de uma árvore e começo a contar. - 1, 2, 3... - Ouço os passos ficarem distantes e ao fim da contagem saio procurando.

Percebo que nosso barulho chama a atenção de Bárbara que surge próximo de onde estava e apenas observa. Faço igual aos Pinguins de Madagascar: sorrio e aceno. Ela retribui, então volto a procurá-las.

-

Bárbara

Esconde-esconde em família, que coisa mais meiga.

Só que não.

Tá na cara de que foi ideia da Maya só pra poder ficar mais perto dele, e pelo jeito deu certo, o boboca tá todo derretido por essa sem sal.

Como pode? Eu que dou um filho pra ele e ela que o conquista? Ah, mas isso não vai ficar assim. Olho pro relógio da área externa anunciando que já são quase 19hrs, ótimo, horário perfeito para eu me arrumar e espairecer um pouco.

Por sorte meus pais se mudaram pra perto de nós, então já tenho a desculpa perfeita: ajudá-los com a mudança.

James cairia como um patinho.
E eu aproveitaria para voltar a viver minha vida.

- Uau! Onde vai? - James pergunta, ao me ver arrumada, descendo as escadas.

- Espero que não se importe, mas meus pais mudaram pra perto e disse que ia ajudá-los com a mudança.

- Ah, claro. Tudo bem! Se quiser o seu Carlos pode te levar e...

- Não precisa, vai que acontece alguma coisa com um dos nossos pequenos? E é  aqui perto, não vou demorar. Adeus.

Saio daquela casa. Se James ou até mesmo Maya disseram alguma coisa, nem ouvi muito menos faço questão de saber o que foi.

Pois hoje a noite é apenas minha!

sex with the nanny, james rodríguez.Onde histórias criam vida. Descubra agora