dezessete

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maya

Hoje é meu primeiro dia de trabalho agora como professora de primário em um dos colégios mais conceituados da cidade, deveria estar em estado de pânico e com medo dos pequeninos não gostarem de mim ou sentirem saudades de alguma antiga professora mas preferia ver as coisas pelo lado bom.
Que Poliana, não?

Desço do táxi, um dia ainda junto dinheiro para comprar meu próprio carro nem que seja o mais simples deles, e entro no prédio de três andares e repleto de crianças e adolescentes. Alguns procurando suas salas e outros papeando pelos corredores.

- Maya Zabotto? - Ouço alguém me chamar e me viro. - Seja bem-vinda e é um prazer tê-la conosco, sou Dora a diretora.

- Muito prazer, senhora!

- Ansiosa pra conhecer sua turma? É um segundo ano agitado, não garanto que será fácil. Ainda mais pra você que está chegando agora...

- Com o tempo vamos nos conhecendo melhor, eu e eles.

- E tempo vocês terão de sobra! - Sorriu, simpática. Me mostrou a sala e eu entrei, já percebendo os pequenos olhares curiosos em mim. - Bom dia, segundo ano! Quero apresentar a vocês a professora Maya Zabotto, ela dará aula pra vocês esse ano e espero que vocês se deem bem. Caso contrário já sabem o que acontece... - Disse, olhando pra mim e depois voltou o olhar a eles. - Nos encontraremos na minha sala junto aos seus pais! Bem-vindos de volta e que seja um ano produtivo e feliz por aqui, até mais tarde.

Se retirou. Fechei a porta e me apresentei, felizmente me senti muito bem acolhida e recebida por aquelas crianças de oito anos, apenas três a mais que Salomé.

Suspirei ao lembrar dela e também de James e e mesmo agora estando em outra profissão, não pude deixar de pensar no que eles estariam fazendo naquele momento...

-

james

Incompleto. Era assim que eu me sentia sem a Maya ao nosso lado, quem sabe até um pouco egoista por querer ela só pra mim. Digo, pra Salo... Minha pequena sentia falta dela também mas entendia seus motivos e já falava que nas ferias iríamos visitá-la, o que já foi uma ideia automaticamente aprovada por mim. Criança mais madura que o pai, pode isso?

O único lugar que eu não deixava transparecer esse sentimento era no treino, se eu não me dedicasse não teria espaço no time. Não tendo espaço no time, a torcida não iria gostar. A torcida não gostando... O resto vocês já sabem! Ninguém ali sabia desse meu relacionamento com Maya, então infelizmente não pude negar o convite que um dos jogadores fez para irmos numa festa hoje. Salo dormiria na casa de uma amiguinha, então menos uma desculpa para inventar e mais um motivo para ir.

Iria só para espairecer e tentar esquecer Maya por algumas horas. Tentar, não conseguir.

sex with the nanny, james rodríguez.Onde histórias criam vida. Descubra agora