{💌} 𝙇𝙄𝘽𝙍𝘼𝙍𝙔 !

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                                    — CHAPTER 006 —                            Norte de Denver, colorado

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CHAPTER 006 —
Norte de Denver, colorado.
1978.

GALE VIU A MERDINHA FROSET CORRENDO: seus fios ruivos balançando para frente e para trás conforme os passos acelerados da garota e, seus sapatos baratos afundando no chão a cada movimento. Ela estimou a distância entre os três no gramado da Casa Comunitária e Elizabeth, e entre Elizabeth e a segurança da biblioteca.

Achava que conseguiriam chegar antes de ela entrar, mas a garota Froset poderia começar a gritar. Gale não descarta o fato de que a vadia pode facilmente fazer isso. Se ela gritar, um adulto pode interferir, e Wheders não quer interferência.

A puta Douglas disse para Gale que ela repetiu em inglês e matemática. Ele ia deixar ela passar, mas ela teria que ter aulas de recuperação durante quatro semanas no verão. Gale preferia ter repetido. Se tivesse repetido, seu pai daria uma surra nela. Com a garota Wheders na escola quatro horas por dia durante quatro semanas da temporada com mais serviço na fazenda, seu pai é capaz de bater nela umas seis vezes, talvez até mais. Só aceita esse futuro terrível porque pretendia ir repassar tudo para aquela piranha oferecida naquela tarde.

— É, vamos — disse Herica.

— Vamos esperar ela sair..—— Sorriu.

Elas viram Elizabeth abrir uma das portas grandes e entrar; se sentaram, fumaram cigarros, contaram piadas de caixeiros-viajantes e permanecem esperando ela sair. Gale sabe que alguma hora ela irá sair. E quando sair, a mesma fará que ela lamente ter nascido.

Ao contrário dos pensamentos violentos das garotas em frente à biblioteca, Lizzie fecha os olhos, aproveitando a sensação de estar na biblioteca novamente.

Adora a forma como esta sempre fresca, mesmo no dia mais quente de um verão longo e calorento; adora o silêncio murmurante, rompido apenas por sussurros ocasionais, pela batida suave da bibliotecária carimbando livros e cartões ou por páginas sendo viradas na Sala de Periódicos, onde homens idosos ficam lendo jornais presos em varas longas.

Adora o tipo de iluminação, que entra na diagonal pelas janelas altas e estreitas à tarde ou formam piscinas preguiçosas a partir dos lustres baixos nas noites de inverno enquanto o vento sopra lá fora.

Ela gosta do cheiro dos livros, um cheiro de especiarias, suavemente fabuloso. Às vezes, ela anda pelas estantes de livros adultos e olha os milhares de exemplares e imagina um mundo de vidas dentro de cada um, da mesma forma como às vezes anda pela rua no crepúsculo enevoado e vermelho de uma tarde do final de outubro, com o sol apenas uma linha laranja no horizonte, imaginando as vidas se desenrolando atrás de todas as janelas; pessoas rindo ou discutindo ou arrumando flores ou alimentando crianças ou animais ou a si mesmas enquanto viam televisão.

𝙄𝙈𝙋𝙀𝙍𝙁𝙀𝘾𝙏 𝘽𝙊𝙔,     𝗿𝗼𝗯𝗶𝗻 𝗮𝗿𝗲𝗹𝗹𝗮𝗻𝗼 Onde histórias criam vida. Descubra agora