Chaennie | LGBT+ | Romance | Drama | Longfic.
[CONCLUÍDA] Roseanne Park é uma jovem cega que começa uma vida nova na Coreia do Sul. Por muitos anos ela esteve tropeçando e olhando no escuro, com um coração vazio. Mas sua vida muda ao conhecer Jenn...
Essa é uma fic que eu escrevi em meados de 2015 lá no spirit com o nome de "além da escuridão" é uma história que eu tenho um carinho imenso, por que na época que escrevi estava passando por um momento muito legal da minha vida. Ela esta toda escrita, mas vou precisar fazer muitas alterações. Então decidir que vou postá-la uma vez por semana. (provavelmente toda sexta)
E só um aviso final sobre a história, alguns personagens não são o que parecem ser.
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JENNIE.
Eu abotoava com cuidado os botões da camiseta fina de seda que vestia. O vento forte entrava pela janela aberta do cômodo, e eu podia ouvir aquele barulho de chuva. Me levantei a procura de minhas roupas que estavam espalhadas e jogadas pelo chão.
— Você já vai? — o garoto que estava deitado na cama pergunta. Seus cabelos estavam bagunçados, e eu pude ver que ele estava sonolento.
— Está ficando tarde, acho que é melhor eu ir pra casa — murmurei terminando de colocar minhas últimas peças de roupa. O vejo se espreguiçar, e se levantar logo em seguida. O lençol fino que o cobria caiu, me dando uma visão privilegiada do seu corpo desnudo.
— Posso te levar pra casa? — propõe maliciosamente passando sua língua pelos lábios. Uma tentativa falha em me seduzir.
— É melhor não, se meu pai me ver chegando com você terei sérios problemas — falo a verdade. Seu olhar se desmorona por alguns segundos, aquilo realmente me afetava.
— Isso já está me deixando chateado. Por que seu pai implica tanto comigo? — perguntou fazendo beicinho. Dou um leve sorriso apertando suas bochechas.
— Puro instinto paternal. Já viu algum pai gostar de garotos perto da sua filha? — tentei desconversar, mas sei que não o convenço.
— Ele não implica com o Mino — me lembra, e acabo rindo.
— Talvez por que o Mino seja gay — digo ainda rindo. Embora Jongin soubesse disso, seu ciúmes perante a meu melhor amigo gay era cômico.
— Você diz isso, mas nunca ninguém o viu com um cara antes — ele me repreendeu com o olhar suspirando fundo.
— Escuta, de um tempo a meu pai. Ele vai te aceitar — caminhei até ele e segurei seu rosto lhe dando um leve beijo na testa. — Agora eu preciso ir, se eu abusar chegando tarde vai ser pior. Te vejo amanhã? — perguntei me virando antes de sair do quarto.
