Chaennie | LGBT+ | Romance | Drama | Longfic.
[CONCLUÍDA] Roseanne Park é uma jovem cega que começa uma vida nova na Coreia do Sul. Por muitos anos ela esteve tropeçando e olhando no escuro, com um coração vazio. Mas sua vida muda ao conhecer Jenn...
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Depois do que tinha acontecido com Rosé, o resto do meu final de semana foi bem entediante. Não falei com Mino desde o dia que ele me trouxe em casa, ele andava meio estranho então achei melhor dar-lhe um tempo. Também não falei com Rosé, eu não queria bancar a garota chata e grudenta. Decidir que as coisas entre nós aconteceriam de forma natural. Sem pressão nem nada semelhante. Por ficar pressionando Jongin, nosso relacionamento aconteceu mais rápido do que eu previ. E isso me fez namorá-lo sem conhecê-lo de verdade. Embora eu soubesse que Jongin e Rosé são pessoas bem diferentes, eu ainda preferia seguir assim. Apesar de não estar pensando em namorar com ela logo de cara, eu só quero conhecê-la mais. Fico feliz que esteja aos poucos se abrindo para mim.
Fiquei o resto do domingo terminando alguns deveres de casa, e assistindo a alguns episódios de The vampire diaries. Logo a segunda feira não demorou a chegar.
— Não se esqueça o que faremos hoje à tarde, Jennie — escutei meu pai dizer na mesa do café.
— O que vamos fazer? — questionei confusa. Meus pensamentos estavam muito longe para eu prestar atenção.
— Como esqueceu? — ele levantou o tom de voz evidenciado sua chateação por minha falta de interesse no assunto. — Vamos buscar a Ella no aeroporto. Sua avó vai trazê-la hoje.
— Ella vai voltar hoje? — perguntei sorrindo, e papai confirmou com a cabeça. Aquilo me deixava muito feliz, eu não a via desde o enterro da minha mãe há dois anos. Ela já deveria estar um pouco maior, com certeza sua presença me animaria.
— Por que o Mino não veio hoje como de costume? — meu pai perguntou terminando de passar sua geleia no pão.
Ele adorava o Mino. Na verdade, sempre foi o único garoto que ele tolerou perto de mim. O via como um filho homem que a vida não lhe deu, tenho certeza que se ele não fosse gay ele adoraria que fosse meu namorado.
— Acho que ele anda ocupado — menti. A verdade é que eu não sei o que responder. Mino andava estranho, e mais estranho do que o normal.
Mas eu odiava me meter nas suas coisas, ele me contaria se fosse algo grave. Ele sempre me contava tudo, e eu a ele. Pois é assim que nossa relação funciona. Somos melhores amigos, amigos para vida toda como irmãos.
Terminei o resto do meu café dando um beijo na testa do meu pai e pegando o resto das minhas coisas saindo. Do lado de fora eu avistei Mino saindo de casa, somos vizinhos. Por isso ele sempre passava mais tempo na minha casa que na dele. Assim que me viu veio em minha direção.
— Bom dia — o cumprimentei sorrindo como de costume. Que bom, meu Mino estava de volta.
— Bom dia — ele respondeu no mesmo tom.
— Onde se meteu o resto do domingo?
— Eu andei me informando sobre umas coisas — ele deu uma resposta vaga. Não queria, mais a curiosidade me obrigava a perguntar:
